Lupas (25)

Curioso o fato de surgirem dois filmes no mesmo ano com temáticas tão parecidas quanto Melancolia e A Outra Terra. O filme de MIke Cahill sofre no geral pela mão pesada de um diretor inexperiente que tem dificuldade no seu trabalho com a câmera ainda que se releve a produção de baixo orçamento. Premissa instigante, texto que mescla observações pertinentes como o mito da caverna de platão ou mesmo o texto que vence o concurso com algo ligeiramente infantil em sua abordagem em especial quando a id

Filme indie, de orçamento pequeno, mas reflexão gigante. Um dos melhores exemplos já vistos no cinema da relação entre filosofia, existencialismo, psicologia e ficção científica. "Poderíamos nos reconhecer? E se reconhecêssemos conheceríamos a nós mesmos? O que diríamos a nós mesmos? O que aprenderíamos com nós mesmos?"

Ainda que bastante óbvio, mas consegue nos fazer refletir sobre culpa, arrependimento, dor, segundas chances e de como a vida pode ser frágil e mudar em um piscar de olhos, na verdade, nada mais humano do que isso.

Ótimo drama. Legal a brincadeira/metáfora de outra terra, essa espécie de universo paralelo ou espelho de nós mesmos. Já o lance do velho que fecha os olhos e ouvidos para o exterior não foi uma grande sacada, mas funciona como 'moral codjuvante'.

Bom

Culpa. Remorso. Dor. Perda. Passado. Futuro. Vi tanta beleza nessas imagens que até os tiques de filmagem me agradaram. Mike Cahill ganhou toda minha atenção!

Em certo momento do filme é citada a Alegoria da Caverna de Platão. Another E. não deixa de ser uma alegoria também. A ideia de outro mundo com pessoas iguais a nós é utilizada pelo filme para promover uma reflexão sobre o eu, sobre nossa existência.Belo.

Com uma premissa interessante, mas é forçado onde a emoção se atropela.

Desde da primeira vez em que assisti, tive uma grande atração sobre esta obra. É instigante e tem cenas que nunca irei esquecer(conversa ao telefone, clímax) e principalmente, uma história com ares de crítica social, que permite ampla reflexão.

Teorias metafísicas. Existencialismo. Curiosidade. Culpa, Enfim, são várias as questões abordadas no maravilhoso Another Earth, que muito bem poderia ter se chamado Terraris, em alusão ao seu primo-irmão russo parrudo da década de 70.

Esse filme nos faz diversas perguntas, não sobre ele, mas sobre nós mesmos. É muito legal poder imaginar um universo, mergulhar no desconhecido. O interessante é que a história principal é o plano de fundo da simples e triste história de Rhoda.

Bela metáfora do "espelho quebrado" e esse conflito de identidade humana, o qual muito mais pessoas deveriam parar para refletir sobre. Bom filme, mas faltou um algo a mais ficcional, pois acabou caindo em alguns rumos óbvios e numa ambientação bem neut..

Culpa e remorso correndo em paralelo com uma trama de realismo fantástico que levanta uma instigante questão: como seria lidar com um outro eu? A fotografia azulada injeta beleza ao singelo drama.

O que enerva é um tipo específico de clichê, o da estética indie sci-fi, que antes encontrara expressões legítimas em filmes como Monstros e em Melancolia.

Foge e muito aos trillers convencionais. Contudo, não me agradou.

A cena final, que dura uns 2 segundos, é de um simbolismo brilhante e encaixa todo o filme e sua atmosfera muito bem construída. Trata de uns temas já bastantes explorados no cinema, mas isso não é necessariamente um problema aqui.

Adoro filmes que mostram que a ficção científica não casa bem apenas com aventura e ação. Lindo drama!

Técnica: 9.0 Lógica artística: 8.5 Lógica científica: 9.5 Nota: 9.0

Um filme marcante

Esse ótimo exemplar do Cinema Independente apresenta um Roteiro em que questões existenciais e um romance mediano caminham paralelamente, nisso a ficção simboliza o recomeço e os problemas que o destino nos impõe. A fotografia é uma das melhores do Cinema