Lupas (12)

60 anos depois e esses filmes iniciais da nouvelle vague continuam doces e frescos.

Apesar de ser pequeno em todos os sentidos, Truffaut desenvolve uma narrativa cheia de graça. Bastante simpático.

A segunda etapa da vida do menino rebelde (agora devidamente inserido na sociedade em que vive). Antoine e Colette é uma crônica que carrega o que há de mais real nos relacionamentos de adolescência; e situações e atuações tão naturais que assustam.

Pobre Antoine! Essas coisas acontecem pra nos ensinar. Espero que nos seus próximos filmes tenha se aventurado no errado e,claro, aprendido com ele e com a vida. Meu amor por Truffaut começa aqui. Sua singeleza para as desilusões da juventude é um primor

18/09/10

Mais uma etapa na vida de Antoine, alter-ego do diretor, e pela qual acredito que todos nós já passamos. Desilusões e frustrações desse tipo são as que mais machucam.

Das exacerbações românticas ao hábito de fazer amizade com os pais da garota, todo Truffaut está lá. Inclusive na limpidez do estilo, no modo direto de narrar e no humor. Este estará ali mesmo quando as coisas, no amor, não forem lá muito bem.

O terno intelecto personifico de Doinel. Vivaz!

Tão curto quanto intenso e cruelmente belo.

A sequencia final é maravilhosa, algo totalmente separado da insensibilidade de seu diretor.

Ponte mais do que necessária entre Os Incompreendidos e Beijos Proibidos, onde Antoine começa a descobrir o amor de uma maneira tão peculiar e encantadora quanto os restantes eventos de sua juventude. A sequência do concerto inicial é minha vida filmada!

Lindissimo,em 20 vinte minutos Truffaut faz algo mais interessante que a carreira de muitos.