- Direção
- Naomi Kawase
- Roteiro:
- Naomi Kawase
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão, França
- Duração:
- 97 minutos
- Prêmios:
- 60° Festival de Cannes - 2007
Lupas (9)
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Naomi Kawase filma o processo de luto de seus personagens. Ela filma um estado de espírito, a jornada exterior que revela as sensações interiores. A dor dentro de cada um, o tempo do luto, a presença da morte, o fluxo de harmonia da vida. Ela filma a natureza, a força absoluta, o respiro máximo das coisas, a verdadeira poesia da vida. O rio que corre sempre em frente. É um filme rico em significados, profundamente humano. Para ser sentido. "Não existe nenhuma regra rígida, você sabe."
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Chatíssimo quase o tempo todo, tirando o comecinho. O senhor inconformado com a partida da esposa cansa com seu comportamento infantil, e a cuidadora atura demais da parte dele. Quando o final chega, o alívio é enorme. O cinema de Kawase tem exemplares ótimos, esse que é um ponto fora da curva.
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O interior de uma floresta simbolizando o processo final do luto, trazendo paz de espírito e uma segunda chance.
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Talvez de fato não seja agradável de se assistir mas o filme de Kawase transcende o conceito de cinema. É a materialização de um estado de espírito, de um sentimento, de uma dor é a celebração da vida e da morte.
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Um lugar sobre luto transformado em tratado em forma de película.
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Profundo mergulho ao luto, é a devastação interior contrastando com o pulsar diário da natureza. E tudo absurdamente lindo, lírico. Kawase já se tornou se não a maior, uma das maiores da atualidade.
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Faz parte daqueles filmes de jornada interna que se materializa em uma jornada física. Aqui a jornada é o luto que se dá através da união entre um homem viúvo a 33 anos e uma mulher jovem que perdeu seu filho.
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03/10/12
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Uma jornada sem inimigos físicos,de poucas dificuldades objetivas e um certo vazio incomodante mas nada fácil mesmo assim e com peso interno de grandes proporções.