Lupas (15)

Centopeia Humana II utiliza-se do conceito freudiano de PSICOSE, do pesadelo narrativo de ERASERHEAD e da violência sádica de O ALBERGUE para construir uma sequência metalinguistica ainda mais doentia e visceral do que o trabalho anterior. E Martin talvez seja o psicopata mais bizarro e perturbado que já vi no cinema.

Incômodo, é um filme de pior digestão frente ao primeiro. Faz bem na metalinguagem, e nas referências, mas tropeça nas próprias pernas ao não entregar tudo o que promete ao final. Mas Martin merece destaque, hahaha

O que fica depois é a sensação de ter sido enganado pelo diretor o filme inteiro.

Tom Six mostrando que é apenas argumentista, e provavelmente vai continuar assim por um bom tempo

Tom Six ultrapassa todos os limites do ridículo com esta sequência, jogando no lixo a criativa primeira parte. Mesmo utilizando metanarrativa e a fotografia em p&b para um charme extra, o roteiro e a perversidade gratuita choca mais pela falta de lógica.

Quanta bobagem!

Quando pensamos que já vimos de tudo, Six mostra que não possui escrúpulos e eleva a insanidade do protagonista igualmente perturbador, com closes que revirar o estômago e cenas absurdas. A metanarrativa usada foi criativa, e filmá-lo em P&B, um charme.

Quando se propõe à auto-referencia, Tom Six estabelece um limite a si próprio: já sabemos que a centopeia vai ser feita, como vai ser feita e como vai se alimentar. Se nunca ultrapassa essa limitação, ao menos a leva a um nível muito mais grotesco e sujo.

Um desrespeito com os admiradores do primeiro filme. Uma brincadeira de mal gosto.

huehuehuehue

Filme bem inferior ao primeiro em minha opinião e com cenas de mau gosto também ( masturbação entre outras ) . É pura violência ! Mais como diversão vale assistir .

P&B, silêncio e ultraviolência montam o climão indie pseudo-cult e bizarro desse horror-B incômodo, escatológico, metalinguístico, de humor sádico. A franquia sabe criar vilões icônicos, situações doentias, mas não sabe a hora de parar com a brincadeira.

O filme atinge seu objetivo: causar horror. Apresenta cenas de extrema violência, humilhação e degradação humana, garantidas com muito 'zelo' à realidade. Para quem gosta desse gênero é um prato cheio! Contudo, apresenta falhas de enredo.

Nossa senhora, quantas falhas...

O otário sou eu