Lupas (14)

Se arrisca e se sai incrivelmente bem no uso do fluxo de consciência e dos flashbacks para contar a amargura de uma paixão desencontrada e a egolatria masculina. Mais um melodrama de excelência de Davis (talvez seu maior).

O cinema precisa voltar a produzir bons melodramas, aqui a tentativa é válida mas está naquela categoria "se assoprar estilhaça". Artificialismo over . Uma pena.

Primeiro filme q vejo do diretor e ñ tive boa impressão. Uma palavra transversa o filme: datado. Fico com medo do q possa vir a repetir pela frente do autor, em especial, o teatro. A nota vai pela bela cena dos corpos dos atores enrolados um no outro.

Quando amei Rachel Weisz de paixão.

Um baita melodrama britânico, do tipo que o cinema não nos brinda mais com tanta frequência.

Com edição bem lenta, acompanhada por uma trilha sonora adequada, e parte técnica igualmente competente, o filme desenvolve um roteiro comum, que não sai do "manso deplorável persegue irritantemente ex que desenvolve paixão doentia por boy garanhão".

"Sometimes it's difficult to judge... when you're caught between the devil and the deep blue sea."

Tendo como plano de fundo uma belíssima partitura para violino, o travelling que dá início ao filme é perfeito. Pena haver um distanciamento que anula o latente passional da obra. Exercício de atuação de Rachel Weisz, que desnivela todo o resto do elenco.

Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16

Um clássico filme de amantes com imagens esplendorosas, uma Rachel Weisz arrebatadora que demonstra o quanto a paixão pode desnortear quem a vive, e frases duras sobre o amor.

Quero rever imediatamente.

Melodrama chabrolniano de perversão e cinismo; o sofrimento/angústia da Rachel Weisz apenas como uma ponte entre o Davies e a mise-en-scene; o impressionante uso da música (até o silêncio é um som). Obra-prima parece pouco.

Rachel Weizs tá um espanto. De partir o coração.