Lupas (37)

Uma loucura visual bem apática. Sam Rammi devia voltar é pro trash ou de super-herói

Uma bosta.

Até que é OK

Apesar do tom burocrático imposto pelo estúdio e de alguns efeitos soarem artificiais, Sam Raimi conseguiu impor seu estilo transgressor em algumas passagens que dialogam com suas raízes no trash, mais especificamente com sua trilogia Evil Dead. Além do bom elenco (James Franco com sua malícia costumeira como Oz e Rachel Weisz na pele da venenosa Evanora, são os destaques), tem um visual estiloso (destaque para a abertura em 4:3 em preto e branco) e as várias homenagens ao clássico de 1939.

Introdução em Preto e Branco adorável, imagens fantasticamente lindas, e só, historinha chata, cheio de bruxas, poderia ter ficado então no campo do encantamento, só com bichinhos e crianças, sei lá... Gostei muito não...

A bela produção e o visual espetacular salvam o que poderia ser um desastre total. Rami e elenco parecem apáticos e não conseguem construir uma grande história. O clímax na reta final ajuda um pouco também.

Tenho algo contra a história disso aí, não me desce.

Essa mistureba de OZ com Alice, com moral altamente duvidosa, tem apenas o público infantil como seu principal público-alvo e apenas este. Do original inclusive, a única comparação plausível é no título.

Achei um bom filme apesar dos excessos de caretas do James Franco e do excesso de computação gráfica que tira o brilho do filme .

Entretenimento descompromissado sem novidades, mas que mantém a atenção com suas brincadeiras estéticas e um certo ar trash evocado por Raimi em alguns momentos.

A mágica se mantém, mas será Oz um artista ou uma fraude? Ele sabe que é uma fraude, em certo sentido, já que não conseguirá fazer andar a garotinha paralítica que lhe pede auxílio. Eis a dúvida de todo artista: será que sua arte não é mera fraude?

o problema em fazer uma releitura de um clássico é acabar cagando nele.. como nesse caso ¬¬

tragico

Ótimo filme.

Material comercial da pior qualidade, com efeitos terríveis, fakes até pedir misericórdia, que transformam o filme numa grande animação de quinta, além do roteiro que é um insulto, atuações de ventríloquos e ainda vai ter continuação. Para acéfalos.

É como o caso de Burton com Alice, a diferença é que Raimi não tem tanta mão para tal, mas nas condições do seu atual cinema e como ele decidiu seguir desde A Morte do Demônio, é o máximo. No caso, se aproxima mais ainda com a situação atual de Argento...

Um filme doce e inocente, que respeita o original fazendo as devidas conexões e referências à ele. Um deleite para os olhos visualmente, efeitos de primeira! Talvez as atuações deixem o filme menor, só destaco Franco como o mágico cafajeste.

Melhor do que eu esperava.

Ainda que haja muita grosseria na adaptação, a aventura sobrevive graças ao elenco simpático, aos efeitos "poderosos" (muito exagerados e que parecem propositadamente amadores) e à montagem ágil, que torna imperceptível a longa duração da obra.

Filme por filme, Alice do Burton é menos ridiculo.