- Direção
- Margarethe von Trotta
- Roteiro:
- Margarethe von Trotta (roteiro), Pam Katz (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Histórico
- Origem:
- Alemanha
- Estreia:
- 05/07/2013
- Duração:
- 113 minutos
Lupas (21)
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O filme retrata de forma competente a personagem corajosa e inteligente da filósofa. Arendt suportou uma pressão monstruosa, mas lutou até fim pela sua liberdade de pensar.
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Gratificante, muito bem elaborado, melhor dirigido e interpretado também. RECOMENDÁVEL.
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Muito culhão e beijinho no ombro. E tudo isso coeso e sem estardalhaços. Ótimo filme.
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"Estamos tão habituados a considerar a razão e a paixão como antagonistas, que a ideia de um pensamento passional, em que a ideia e o fato de se estar vivo se fundem, me causa um certo espanto." Um tratado de filosofia passional e corajoso de von Trotta.
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30/08/14
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Intenso e estimulante, é o ponto alto de uma longa e coesa obra de reconstituição marcada pela parceria entre atriz e diretora. É cinema que se assumo expositivo e de narrativa invisível mas sem qualquer sensacionalismo ou manipulação sentimental.
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Oferece matéria-prima para um longo debate e reflete o comedimento de uma direção à moda clássica, o que está longe de significar defeito. É errado tentar compreender o incompreensível?
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Narrativa herda a frieza de sua personagem principal, mas em momento algum sua genialidade.
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Didático (até demais) e melimetricamente bem construído, dos figurinos à atuação. A tese da "Banalidade do mal" é muito bem conduzida, a diretora acerta em abordar um ponto específico de Arendt (o julgamento do nazista) para compor uma bela obra.
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Muito frio e calculado pra me surpreender ou me levar junto com a história , mas é inegável que tem suas qualidades especialmente as filosóficas.
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Von Trotta enfatiza dois aspectos distintos: a proximidade com Martin Heidegger, filósofo cujo grande pecado teria sido a proximidade com o nazismo, e a oposição que uma editora da revista na qual serão publicados os textos faz aos originais.
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Sukowa incrivel,detalhista e sem arroubos,constrói a personagem por inteiro.Traz toda a personalidade de uma mulher em tom de voz e corporal. Sua opinião sobre pensar é muito interessante.Exige,é difícil ? Mas devemos tentar entender o acontecido.
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Filme com muito conteúdo, que traz o melhor papel do cinema: fazer pensar. O tema pauta no julgamento de um homem que apenas cumpria ordens e sua capacidade de pensar. Resultado fantástico, bem cuidado, na dosagem certa.Excelente.
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Renegando a tese do "judeu coitadinho", com atuações seguras, o filme questiona (sem concluir o tema) a política de "justiçamento dos nazistas", tocando na ferida das oportunistas lideranças judias e discutindo a teoria do "mal" dentro de uma estrut...
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Intrigante, consegue proporcionar algo raro de se ver em filmes que tratem do assunto, é mais um filme filosófico que pensa baseando se e interpretando Hannah. Lúcido e direto, é interessante o modo inovador de como é narrado e criativo...
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Realmente, um belíssimo retrato dessa intelectual fundamental para o pensamento político do século XX, acertando inclusive no uso de imagens reais do julgamento de Eichmann, e trabalhando toda a polêmica que Arendt suscitou. Sukowa está magnífica.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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Uma aula de cinebiografia.
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Um filme que manifesta a importância da aplicação filosófica num julgamento terreno pautado no martírio judeu. Se faz revelador quando observamos sob a ótica do acusado. Hannah Arendt é o bom fruto da árvore de Heidegger.
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Poucas vezes um filme sobre o ato de pensar foge do marasmo documental, mas é exatamente essa a habilidade deste longa. Uma história interessante e vislumbre de uma grande mente do séc. XX são emolduradas por um filme dinâmico e leve.