Envolvente mas sempre dispersivo, bondosamente nos puxa pra perto, dali ficamos grudados pelos flashes imbatíveis da nudez feminina - e do onipotente Maguette.
Esses B de Brisseau, maravilhosamente embalados, são estranhos e tão bons de se ver.
Com um roteiro francês típico, montado sobre uma história capenga sobre subversão dos valores tradicionais da sociedade, com muito blá-blá-blá sem sentido, o filme só se apega a tomadas faciais do elenco de olhos verdes e do corpo da modelo-atriz.
Jean-Claude Brisseau realiza um filme rebelde, atual; uma fábula sobre a descoberta da maturidade, a expiação dos pecados e a beleza dos detalhes que contemplam a vida. É hora de viver o caminho e aprender a saborear o efêmero. Belo e provocante!
Uma mistura de citações eruditas, referencias a uma série de filmes sobre jovens em fuga, comédia pastelão e drama juvenil, o filme tira sua força dessa sua inusitada rebeldia formal.