- Direção
- Roteiro:
- Zhangke Jia
- Gênero:
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 06/12/2013
- Duração:
- 135 minutos
- Prêmios:
- 66° Festival de Cannes - 2013
Lupas (18)
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Tem méritos estéticos evidentes e JIa Zangké ainda expõe mazelas da transição da China do comunismo para o capitalismo sem tecer críticas fervorosas e sim tratar o tema como uma espécie de observador, o que no meu entendimento é caminho correto. Algo que infelizmente não funicona comigo é exatamente o fator pelo qual o filme é louvado, a violência extrema que no meu entendimento deixa uma imagem irreal e forçada das situações retratadas.
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Antologia inesperada, as três primeiros partes são ótimas, surpreende e impacta várias vezes. A última é bem mais fraca, mas o fecho retornando em Xiaoyu coloca um bom ponto final.
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Zhangke Jia é um verdadeiro cronista da China contemporânea. Em ""Um Toque de Pecado"" ele relata o processo de exploração capitalista, o vazio moderno, a sensação de deslocamento das pessoas, o esgotamento do indivíduo, a falta de perspectiva. Quando esses elementos entram em convergência, quando o desespero se revela, é inevitável a explosão de violência como uma resposta da natureza humana. Lembrando que a mise en scène é um primor. Grande filme!
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Impossível não lembrar de Iñarritu, mas J.Zhangke é mto + q isso. Parte de 4 casos reais p/ compor um meticuloso retrato social, rico de personagens e paisagens de uma nova China capitalista, descambando, por vezes, num banho de sangue tarantinesco style.
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Zhang-ke filma a violência com plasticidade incrível e observa as relações de trabalho na China contemporânea, tema ao qual voltaria, com olhos aguçados. Uma jornada para lembrar.
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Jia consegue manter o nível de interesse nas quatro histórias, jogando com insinuações, ainda que com alguns deslizes, o panorama de decadência social e de uma violência inerente é construído com consistência.
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Quatro histórias. Em comum, todas se concluem com uma explosão, gestos de ruptura destrutivos, vingativos, sanguinários que parecem novidade no cinema de Jia, antes mais afeito a crônicas lentas e nada abruptas sobre perdas e transformações.
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Muito consistente, instiga a reflexão antes mesmo de acabar.
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O vencedor de roteiro pelo aclamado festival de Cannes se vê como um cinema difícil e demasiadamente analítico para os leigos quanto os excessos do contexto político e social da China.
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Mais chato que esse filme ainda está para ser filmado.
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Longos planos sequência, bom widescreen, situações inspiradas, um fôlego linear e a auto-confiança a toda prova do cineasta quase chegam a justificar, quando unidas, a ambição sob a qual o filme se apresenta de forma tão contemporânea. Quase.
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Oito.
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Num estado de opressão, conformidade, exploração e ineficácia da palavra, a violência surge como resposta urgente e desesperada, condenando os personagens de Zhang Ke Jia ao peso do silêncio e dilemas morais, a se tornarem selvagens ainda acorrentados.
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O início é promissor, mas a insistência em apresentar a nova "China Capitalista" (com as suas incontáveis mazelas), sem continuidade entre as subtramas (que são bem "carnavalescas"), ou objetivo claro no roteiro, torna o filme monótono.
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Jia Zhang-Ke mais narrativo, mais "sujo", menos "cinema de arte". China retratada parece um Brasil sem favelas, futebol e samba, com enorme exploração do trabalho e as mesmas humilhações cotidianas para os menos afortunados.
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"some violence is required"
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Mais brutal que a violência gráfica é a cisão da sociedade pelo dinheiro,que serve como instrumento para que um indivíduo esmague o outro. Um retrato amargo de uma sociedade em que o dinheiro passa a ser mais importante que o povo,a história,as tradições.