Lupas (27)

Deve ter sido um filme cheio de significados, mas eu não entendi a metade, achei monótono e entediante, longo e sem sentido, boa fotografia, roteiro confuso, personagens bizarros e estranhos, protagonista melancólico. É daqueles filmes que exige uma profundidade e uma sensibilidade extraordinária para poder compreender toda a plenitude das entrelinhas, nas falas, ações e opiniões... Ainda estou aquém… "A caça" não merecia perder o Oscar para esse...

Nada justifica 2:30 de filme. tenta ser pop mas eh soh chato mesmo. em uma palavra: interminável.

"O jornalista Jep Gambardella e o seu caminho pela vida noturna luxuosa de Roma. Desde o lendário sucesso de seu único romance, é um elemento permanente nos círculos literário e social da cidade. Mas quando do seu 65º aniversário coincide com um choque do passado, Jep faz inesperadamente um balanço de sua vida, para si e para seus contemporâneos, e olhando além das boates, festas e cafés extravagantes na Roma em toda a sua glória". A visão muda ao assistir pela 2ª vez.

Predominantemente coeso (algumas sequências destoantes poderiam ser podadas), indiscutivelmente bonito e dá vida a um escopo de personagens originais e delicadamente excêntricos, que vivem em consonância com a crise e a melancolia que os atravessam.

Continuação não-autorizada de La Dolce Vita, projeta, entre o belo e o exagerado, toda a desilusão e vazio de um mundo onde o glamour consume a alma das pessoas e as serve com whisky e gelo.

Não fosse a irregularidade da narrativa, que alterna passagens gratuitas com cenas memoráveis, seria uma das grandes obras sobre o sentido da vida já produzidas pelo cinema. O protagonista é riquíssimo, e o final é maravilhoso.

Sorrentino tenta agraciar e denegrir a Roma moderna ao mesmo tempo, com diálogos que levam a poucos lugares a não ser ao enfadonho. Sua câmera e algumas belas imagens ao menos garantem alguma qualidade, mas é pouco.

A sensibilidade com que a história nos conduz pela belíssima Roma, com suas figuras, obras, artistas e o seu passado é, pelo certo ou pelo errado, uma resposta para o questionamento principal da obra. Não vos deixeis perder vossa Grande Beleza.

O grande nada. Que fique registrado, Toni Servillo parece demais o pai de um amigo meu.

Além de não ter me sentindo muito envolvido pelas pretensiosas reflexões do personagem principal, achei o filme extremamente longo e muitas vezes maçante. Uns 45 minutos a menos teriam feito toda a diferença.

Com referência a Fellini, Jep vagueia perdido por Roma, tentando compreender a passagem do tempo (a cena da exposição das fotos), as mulheres e a arte em geral. No final, o vazio existencial. Belo filme.

Vejam duas vezes e darão 9,5... sensibilidade, profundidade... reflexão obrigatória...

Belíssimo filme.

Apoiando-se no cinema de Fellini e Antonioni, é um filme dotado de uma sensibilidade imensurável, sensibilidade esta que superpõe quase que completamente outros defeitos menores na obra.

Fellini ficaria orgulhoso!

Na hora que o filme começa a ficar bom, ele acaba.

O que é a Beleza? Artistas e pensadores vêm há milênios tentando dar respostas menos físicas que metafísicas a essa questão. O diretor italiano Paolo Sorrentino assume a ambição de agregar um sentido contemporâneo à montanha de respostas imprecisas.

Imponente. Digno de um grande "Uau!".

Tirando algumas paisagens, sobra apenas um amontoado confuso de lenga-lenga interminável, sem sentido algum. Porém, a crítica "especializada" vai delirar com as diversas possibilidades de interpretações que poderá dar às inúmeras metáforas do roteiro.

Não sei dizer se A Grande Beleza é apenas uma farsa pretensiosa, se é um grande filme ou uma obra mediana supervalorizada. Só sei que suas mais de duas horas de duração passaram rápido pra mim, o que já é válido.