Lupas (29)

Um ator sozinho em cena por uma hora e meia, pouquíssimos diálogos, para conseguir tirar algo interessante desse enredo só um grande trabalho de direção e atuação convincente, e é o que temos aqui, tecnicamente imersivo, torcemos minuto a minuto por aquele homem que nem sabemos o nome, lógico que o roteiro põe obstáculos e desdobramentos que variam do inventivo ao pouco convincente, ainda assim não nos desligamos da história até seu desfecho, bom filme.

Prende a atenção, sem dúvidas.

Um filme para se medir a introspecção, ao mesmo tempo pela prepotência de criar uma trama que não é revelada e o desafio proposto de acompanhar algo que não está em nosso controle. Densidade simples através de técnica e linguagem universal.

A mensagem do filme é a melhor coisa aqui.

Muito Bom

Até a metade parece promissor. Mas o silêncio do personagem começa a se tornar um mero exercício oco de estilo. No começo funciona, depois começa a ser o carro chefe e fica artificial. Mesmo assim é bom e tem uma trilha sonora legal.

Bom filme, não é piegas com o personagem buscando sua redenção em momentos que encara a morte, não expor o passado do personagem ajuda muito na qualidade do filme. Boa atuação de Redford.

A virtude de filmes como este é enaltecer a inteligência humana superando as adversidades, mensagem esta competentemente transmitida por J.C. Chandor e Robert Redford, que conseguem manter a tensão e empatia pelo protagonista com o mínimo de diálogos.

O trunfo do roteiro envolvente é que tudo o que ele faz é crível. Não há soluções heroicas improváveis. Na essência, um drama sobre o homem diante de sua mortalidade. E é também um filme de ação empolgante, que deixa qualquer um grudado na poltrona.

Redford em cena de forma precisa, contida, como se fosse um veterano. Esse garoto vai longe.

J.C Chandor dá um show de técnica fílmica. Robert Redford está impecável, passando a impressão de navegante experiente mesmo sem a exploração de seu passado. O roteiro se sustenta quase sem diálogos e a edição corajosa dá ritmo. Chandor não é qualquer um.

Otimo filme.

Quando só a imagem basta. Grande filme!

Apesar do filme ser de um personagem só, é muito bom, poucas, ou melhor, quase nenhum fala, reflete muito bem a solidão e o momento de angustia pelo qual o nosso homem passou. Me lembrou o inesquecível "Naufrágio no Pacífico". Robert ainda lindo e talento

Filme obrigatório para quem possui transtorno de ansiedade. Robert Redford impecável. O filme passa na tela e você passa o filme da sua vida ao mesmo tempo. Faz pensar e repensar. Muito bom o exercício. A vida necessita de pausas.

Redford segura a hora e meia sem diálogos e sozinho em cena de forma notável e natural. Uma indicaçãozinha ao Oscar não seria um absurdo. Bom filme!

Meu Deus, quanto perrengue! Não aliviaram nem um pouquinho para o vovô Redford! No silêncio ensurdecedor das horas à deriva, Chandon resgata um precioso e apurado retrato sobre os limites da sobrevivência.

Robert Redford encara a jornada do personagem com vigor e austeridade! Belo e poético!

Como conseguimos ficar tão próximos de quem nem conhecemos? Como podemos se importar com o destino de quem nem sabemos o nome? Como?

Cinco.