- Direção
- Hilton Lacerda
- Roteiro:
- Hilton Lacerda (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (26)
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MARAVILHOSO... Uma linda e maravilhosa história de amor homoafetivo durante a ditadura, mas com uma apresentação leve, colorida, musical e delicada... Uma das mais lindas cenas de amor entre dois homens que eu já vi no cinema, uma nudez deliciosamente sensual, excitadamente carnal e poeticamente artística, perfeição estética impecável... Cativante e apaixonante...
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Correndo o risco de ser taxado de homofóbico, mas esta fixação por cú em obra de arte gay me incomoda, puta coisa porca e despropositada. Eu sinceramente, vejo um enredo paupérrimo pautado em crônicas de libertinagem e sacanagem, e beleza eu sou a favor disto, mas desde que tenha conteúdo. Não é o caso de Tatuagem, um filme vazio mas que parte de uma premissa super importante porém infelizmente parece panfleto de defesa à putaria como forma de libertação . A liberdade é tão maior que isso.
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Pega muito dos clichês que esteriotipam o nosso cinema: pobreza, ignorância popular, sexo, política e a tentativa de soar subversivo. Essa fórmula nem chega a incomodar tanto aqui, mas reafirma o vazio do filme ao não oferecer nada além da reutilização desses mesmos artifícios sob um contexto histórico, que é mal ambientalizado e utilizado.
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Uma história liberdade de expressão num dos períodos mais repressivos da história nacional. Um constante enfrentamento em favor das liberdades individuais. Irandhir Santos faz uma atuação estupenda e a cantoria simbólica da liberdade ressoa pelos ouvidos após os créditos.
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O filme tem uma excelente proposta, mas desperdiça uma ideia e se torna uma obra vazia. Apenas um simples retrato de uma época, sem profundidade nem emoção.
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Provocador e quebrando a barreira do senso comum em plena ditadura militar, Chão de Estrelas é o CÚmulo do deboche.
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Melhor filme brasileiro dos últimos tempos. Tinha tudo para cair no clichê e na apelação, mas o resultado final é fantástico. Consegue ser divertido e escrachado e ao mesmo tempo sincero e crítico (principalmente às Forças Armadas).
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Direção e fotografia impecável que conseguem transmitir emoções, pensamentos e passado dos personagens com simples enquadramentos, humanizando seus personagens marginalizados, mas que conservam felicidade. Só não é melhor, pois se perder no terceiro ato.
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bom filme ! e so
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Não sei se foi proposital mas há muito de Fellini em 'Tatuagem' (Pensando bem: Onde não há Fellini?). Talvez seja essa forte condição de liberdade que o filme de Lacerda - assim como a obra do italiano - provoca. Liberdade de ser, pensar e dizer!
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Retrato interessante e importante sobre a vertente artística na ditadura, com aqueles jovens libertários usando o corpo escancarado (figura e literalmente) como crítica e discussão da realidade que os oprime. Irandhir Santos está magnífico.
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15/11/14
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A câmera é especialmente indecisa, nem parada, nem em movimento e nem com filtros consegue dar vida aqueles personagens que em momento nenhum me passaram alguma integridade. E o filme se apequena ainda mais quando se tem um excelente Irandhir desperdiçado
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a praxis do improvavel junto a epifania da desordem na metalinguagem
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Uma mistura da avacalhação de Cláudio Assis com a sensibilidade de Karim Ainouz, mas com uma pegada bem própria. Irandhir Santos = Deus.
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Explora positivamente noções de liberdade artística e sexual mas discute de maneira rasa as opressões e adversidades q vem do contra e temas como a ditadura e anarquia aparecem com mais importância apenas no final. Ainda assim, ponto pro cinema nordestino
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A agilidade com que a história é contada ajuda demais,não há tempos mortos,só anda pra frente. Ganha com a ousadia e o explícito que o coloca por acima e principalmente na atuação gigante de Irandhir,pessoa física e a persona do teatro exótico.
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Tem cu pra todo lado!
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Confirma que o cinema nacional vai além das baboseiras comerciais. Apresenta um filme sincero, com um pé no lúdico e outro nas feridas da ditadura. Triste relato de uma época que parece ainda tão atual. Sinal dos tempos.
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Um esforço válido, imprevisível, corajoso, e às vezes mais que isso, para honrar diversos quadros do cinema brasileiro, dai a fama que o filme ganhou em 2013. Um filme onde os fins justificam os meios, e isso já basta para diversas satisfações.