A premissa poderia render uma obra divertida e subversiva, mas Ken Scott parece não saber o filme que quer fazer, começando como uma comédia escrachada e terminando em uma história de aceitação que apela pro melodrama barato. Passável e esquecível.
Gostei muito, funciona melhor como drama do que como comédia, por isso me atraiu. Vince Vaughn muito bem, foi fácil se encantar por suas dúvidas e problemas, total empatia... emocionei...
O filme é divertido e bastante neutro, sem nenhuma cena genial (rimos mais das situações do que das piadas em si). Não consigo gostar de Vince Vaughn desde o "Mundo Perdido: Jurassic Park" (1997).
A ideia não é totalmente desprezível e o filme é agradável, mas o roteiro exagera nas soluções fáceis (viciada se curando por encanto) e na perfeição dos filhos de proveta, e Vaughn não consegue sair do mesmo personagem (o imaturo) de obras anteriores.
Através dessa história absurda para qualquer ser humano, Ken Scott consegue transmitir, de maneira simples, uma bela mensagem paternal sobre maturidade, responsabilidade e compromisso. Apesar de alguns momentos piegas, possui cenas realmente engraçadas.