Lupas (30)

Um embate divertido e simpático entre duas gerações. De um lado a visão despreocupada para o futuro e do outro a dura realidade das novas e maiores responsabilidades que SEMPRE virão e junto delas o amadurecimento. Das boas comédias do ano.

Robert De Niro party!

Eu estava bêbado assistindo? Sim, e ri horrores! Mas não tira as boas mensagens que o longa passa e o tratamento dado aos jovens de hoje, cheio de sarcasmo. E a prova que Rogen consegue arrancar boas risadas ainda nas telonas.

Tenta trazer o melhor de comédias como 'Ligeiramente Grávidos', 'Superbad' e 'Bem-Vindo aos 40', e se não é boa ou original como estes, ao menos há piadas suficientes para ser recomendado, e a lição de vida final, mesmo clichê, tem grande significado.

Surpreendentemente bem resolvido no tom (e na dramaturgia), apesar de não fugir dos excessos. Quando não temos Judd Apatow, Nic Stoller é uma ótima alternativa.

Na medida em que é forçado, furado e inverossímil, é divertidíssimo e zoado. O riso é livre e, se Rogen e Byrne não dão conta do recado tanto quanto poderiam, Efron, Franco e o resto da Delta Psi conseguem até garantir certa profundidade à bagunça toda.

Seth Rogen e Rose Byrne chutam bundas.

Meio a estereótipos e mensagens batidas, Rogen e Efron se traduzem como um quase novo, de um gênero já cansado.

O roteiro é muito habilidoso ao criar situações improváveis que casam perfeitamente com o estilo despudorado e politicamente incorreto do humor. A direção tem bom timming e todo o elenco funciona muito bem.

Sem atuar sob seu próprio roteiro, Seth Rogen se mostra péssimo. Zac Efron (pasmem!) dá sinais de que pode, sim, vir a se tornar um grande ator. Várias piadas de mau gosto gratuitas e a velha história de adultos despreparados que não cresceram.