Realmente, um enredo esdrúxulo, que deixa varias pontas em aberto. Salva-se no filme a atuação discreta e eficaz de TOM HARDY e a direção que consegue tirar água de pedra.
Seco,bruto e intimidante.Visão realista sobre o crime e sem nenhum papo de honra.a pegada é séria e talvez nada na vida o deixará escapar.
Que cena incrível é o acerto no bar - Não faça mais parte desse mundo menina.Suma enquanto a situação permite.
Lehane e sua prosa climatizada pelo cinza e de arroubos violentos em versão cinematográfica por ele mesmo. Roteiro e direção pisam em terrenos conhecidos e os atores mostram bom serviço, mas em papéis confortáveis demais.
Sobre o peso do passado na vida, apesar da atmosfera, falta contudencia, a grande atração acaba sendo o trabalho em cima do enigmático personagem de Hardy e sua estranha passividade sob os fatos que o rodeiam, sem contar com mais um intocável desempenho.
É atmosférico e lento até o limite -do tolerável às vezes-, e isso concede um contraste diferenciado para fita. Ai fica à cargo de cada um apreciar o desenvolvimento e desfrutar das personalidades sendo exploradas, ou não.
Roskam tem um estilo bem parecido com o de Lumet, mas mostra personalidade para imprimir originalidade em seu trabalho, que conta com um elenco inspirado em cena. A cena final é uma das melhores do ano, sem dúvida.