Lupas (6)

O filme é uma defesa do amor e da felicidade de um casal, tanto coletiva como individual, acima de tudo que possa ser obstáculo para o relacionamento. A perfeita empatia entre Britt Robertson, que aqui se destaca ao se mostrar firme e carismática, e Scott Eastwood é garantia para o sucesso e atração que o filme exerce sobre o público. Vale destacar, também, a presença do veterano Alan Alda no elenco.

Duas histórias que começaram fofas, e se tornaram dramáticas, mais um romance sofrido de Nicholas Sparks, o carinha era machistinha, mas pelo menos era um fofo e não um ogro, e aquele final milagroso não caiu bem, cadê o draminha... E o "esporte" escolhido, abominável, rodeio. triste... "Que direito eu tenho de ser feliz com tanto sofrimento no mundo?"

Gostei demais, bom entrosamento, original mesmo, o enredo. Unico defeito, para mim grave, parece que da década de 70, até nossos dias, descobriram o SEXO e o uso abusivo do mesmo, prejudica filmes como esta joia.

Demora um dedo à engatar mas funciona nas duas histórias,ambas sensíveis,cada uma encaixada em sua época (explora naturalmente a modernidade). Mas só de se apresentar no mundo do rodeio e colocar um jovem peão no centro já ganha minha parceria.

A edição eficiente consegue equilibrar bem as 2 histórias do roteiro extremamente meloso (mas o clichê-plágio final é desnecessário) e até salvar o dramalhão do fiasco, certamente com a ajuda da boa aparência do elenco jovem (M. Benoist=J. Lawrence?).

Inesperadamente belo.