
- Direção
- Paolo Sorrentino
- Roteiro:
- Paolo Sorrentino
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália, Reino Unido, Suíça
- Estreia:
- 31/03/2016
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 68° Festival de Cannes - 2015, 73° Globo de Ouro - 2016, 88° Oscar - 2016
Lupas (18)
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Com uma sensibilidade incomum, Sorrentino constrói, em cada cena, uma espécie de poesia filosófica, bem enquadrada no tema proposto, e sem divagar nos tradicionais papos-cabeça que costumam permear este tipo de trabalho. O roteiro é simples, mas o diretor consegue apresentar o máximo de conteúdo sentimental, até onírico às vezes. As atuações estão no tom correto, evitando caricatura ou pieguice exagerada, e a parte técnica nada deixa a desejar (destaque para a bela e adequada trilha sonora).
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A trinca de atores principais arrebatam a tela, pintando cinema, arte e filosofia. Muito o que contemplar especialmente sobre sexo e ironias, sobretudo a critica a cultura massificada.
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Eu diria que A Juventude é uma espécie de Birdman não hipócrita. Ainda que nem todas as questões sobre a velhice e a juventude se completem a discussão sobre o papel da arte é afiada. A estética de Sorrentino continua cada vez mais aprimorada.
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Um olhar sobre o tempo através das artes, da ternura, do distanciamento, da comicidade, do acaso, do trágico, do inalcançável. É poesia que ama rir e chorar de si mesma.
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Um filme que trata da persistência de pessoas idosas, que são ainda chamados para atuar em suas áreas. Um tanto quanto cansativo, com interpretações que não representam bem o que já fizeram. Muito contidas.
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Um tanto parecido com A Grande Beleza, ambos filmões.
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Sorrentino depois de "A Grande Beleza" mantém o bom nível com este aqui. Com delicadeza em retratar a vida e os problemas. Além de um belíssimo set e boas atuações.
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Sorrentino volta a deslumbrar retinas e a produzir sentidos usando signos imagéticos. Os anos passam e o que realmente sabemos?
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Sorrentino, dessa leva de renomados do cenário atual, é com certeza o mais insuportável.
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É a discografia de Johnny Cash, ou as alegorias de Oscar Wilde, traduzidas, pasteurizadas e aguadas pelas experiências experientes que a velhice há de nos propôr, também, quando é permitida pela alma. Jane Fonda está sobrenatural.
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Com a câmera na mão Sorrentino continua afiadíssimo, como em A Grande Beleza, criando uma obra esteticamente maravilhosa, com apoio da competente fotografia; mas no roteiro alterna entre acertos e erros, sem conseguir sucesso em tudo que tenta discutir.
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A passagem do tempo é uma das poucas coisas que me interessam. Quero entender se podemos manter a mesma paixão da juventude com o passar da idade, por isso é um filme bastante otimista", disse Paolo Sorrentino.
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Excelente conto sobre a velhice.Amplo,consegue excelentes passagens sobre o corpo,a fama e todo o viver em si. Direcionando o foco ao cinema,reflete sobre o detrimento do visual máximo e a preferência atual pelas séries de TV. Aqui,as digressões caem be
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Sorrentino ataca o mundo de aparências e exalta a importância dos sentidos e das emoções reais. Porém faz isso dando muitos tiros, uns acerta, outros erra e alguns saem diretamente pela culatra. Mas grandes momentos e belas atuações fazem valer a pena.
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O apreço que Sorrentino tem pela estética dos seus filmes é admirável.
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Poderia ser uma obra-prima se não fosse seu final fraco e sua pretensiosidade absurda, ainda sim tem fenomenais momentos e atuações.
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Formulaico e oportunista, Sorrentino passa metade do filme com um cinismo fatalista 'Birdmaniano' para logo depois gastar outra hora afagando o ego da galera, num morde-e-assopra boboca repleto de (pseudo)reflexões soltas ao vento. Elenco ok, Caine MVP.
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04/11/15