Lupas (22)

Apesar de alguns bons momentos da direção é um filme chatíssimo e seu desenvolvimento é lento demais. Aqui apesar de não ter uma duração muito grande parece que tem umas três horas. O suspense criado é muito fraco.O roteiro também não é dos melhores. O plot twist é bem fraco e seu desenvolvimento é mais ainda. Não é pior ainda por causa de alguns bons momentos e atuações ainda que não sejam excelentes até que são boas. O final é bem ruim. Muito decepcionante.

A ideia de uma mãe falsificada abre espaço para muitas interpretações sobre amor materno, traumas familiares, relações de afeto e autoridade. Mas, a partir da metade do filme, seus diretores preferem trocar essa gama de possibilidades pelo desejo mais primário de ostentar um estilo e, ao mesmo tempo, chocar o espectador. Eles conseguem cumprir as duas tarefas, mas ao custo de entregar um filme menos interessante do que a promessa inicial.

É um suspense que te prepara, prepara, prepara... E quando você chega no final, esperando algo assombroso, ele diz assim "achou errado, otário."

A construção de uma boa atmosfera não precisa passar pelo prolongamento de vários nadas, como muitos filmes de terror alternativos (inclusive esse) seguem à risca. Entretanto, as cenas finais compensam, criando uma conjuntura de perturbação impecável.

Assistindo algumas séries e filmes alemães e ingleses, é interessante notar diferenças entre eles que descendem de variáveis de seus teatros. Como se oferecem naturalistas ou contrabandistas. Os ingleses acreditam muito no texto e os alemães buscam o mito

Tem atmosfera sombria,mas é chato,e não cumpre nada.Pelos muitos elogios,fiquei frustrado.

Um filme bem controverso, não chega a impressionar. Atores muito mecanizados.

Apesar de ser possível resolver o mistério do filme em 10 minutos, se tiver muita atenção, a direção consegue manter uma aura constante de mistério, realçado por uma fotografia belíssima e impecável, e uma curiosa mas certeira falta de trilha sonora.

Várias teorias, todas otimas, mas um ritmo muito lento mesmo.

Nenhum malabarismo estético salva um filme que se joga completamente à mercê de seu plot twist. E, pra piorar, reviravolta que, se vc for esperto, descobre em 5 min, se não, em 10. Ainda assim eles guardavam pra admiti-la nos ultimos minutos. Chatíssimo.

Usando da cartilha de Haneke (com um toque de Shyamalan), os diretores até conseguem criar certa tensão, sobretudo após a "virada" da trama. É uma pena que esta acabe por ser também o calcanhar de aquiles da obra, por conta da sua enorme previsibilidade.

Infelizmente, acabou sendo previsível.

Tem o ponto mais forte nas cenas perturbadoras do que propriamente na surpresa final.

Cinema puro, com desenvolvimento de uma atmosfera estranha, mesmo que nos ambientes predominem o branco e a fotografia vá contra a convenção de paletas escuras em cenas externas. Além disso, é ambíguo até as últimas consequências e extremamente cínico.

Imagens sinistras e trama de viés psicológico são os pontos fortes, porém o filme se apóia muito na revelação final que desde o começo era óbvia, caminhando lento mas sem perder o ritmo até chegar em sua meia hora final de puro e doentio horror europeu.

Tem uma áurea fenomenal e praticamente unica, mas acaba não fazendo nada de único com ela, caindo em um lugar onde um monte já caiu. Poderia ser muito mais do que foi, mas ainda sim é um bom filme.

Funciona mais como suspense do que como terror. A narrativa lenta desanima um pouco, mas o filme vai crescendo em tensão até chegar a um final surpreendente e tenso, mesmo que apoiado em um recurso batido. As atuações do trio principal é a alma do filme.

Do suspense ao dantesco em pouco menos de 100 minutos. Economizando em sobressaltos e na trilha sonora, o roteiro distribui momentos de desconforto a granel.

O roteiro é falho e joga todas as suas forças em um final que nem chega a ser original. Macabro, tenso, mas gratuito.

Mais do que um filme de terror preocupado em assustar o espectador, um drama sobre o horror de uma tragédia familiar. A narrativa e a atmosfera são construídas sem pressa e com muita contemplação, culminando no terceiro ato, em que o filme decola.