- Direção
- Charlie Kaufman, Duke Johnson
- Roteiro:
- Charlie Kaufman
- Gênero:
- Animação, Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 28/01/2016
- Duração:
- 90 minutos
- Prêmios:
- 73° Globo de Ouro - 2016, 88° Oscar - 2016
Lupas (27)
-
Um homem de meia idade, revendo mentalmente seu passado, seu presente e seu desejo de futuro, triste, depremido e confuso, numa historia que não se sabe pra que lado vai ir, e que termina por ficar em aberto, merece ser revista pra se captar os detalhes, pois os roteiros de Kaufman são sempre cheios de significados, e metáforas, bom filme.
-
Destrambelhado tecnicamente (que gráfico feio), mas com um ar melancólico que catalisa uma singela relação.
-
A rotina traz o tédio, a primeira vez quase sempre é melhor que a centésima. Infelizmente a pessoa ideal nunca existirá para a maioria das pessoas, a paixão se esvai com o tempo e o amor é ilusório.
-
Heavy.
-
A animação em stop-motion ficou perfeito nesse filme, encantada, nudez frontal masculina de forma natural, delicinha, toda a insignificância da vida de um autor de auto ajuda (contraditório) encontra amparo numa gordinha de baixa estima, que filme fofo...
-
Animação bonita e melancólica para adultos.
-
Detalhes, detalhes e mais detalhes. Um filme com uma história interessante sobre como a depressão pode nos atingir e como o mínimo parece a maior coisa do mundo quando a pessoa se encontra nesse estado emocional. Os detalhes dos bonecos é sensacional!
-
Kaufman transpõe uma realidade muito forte e complexa sobre sentimentos, sobre humanos na sua mais verdadeira forma, aquele humano vazio, incapaz de amar, de enxergar a felicidade mesmo estando bem próxima. O lance das vozes iguais é sensacional.
-
A anomalia da humanidade é o que o homem tem entendido como amor. Atrações inexplicáveis e relações passageiras e extremamente voláteis recheadas com um tom de vulgaridade. O encantamento dura pouco e só sobrevive na memória após o distanciamento.
-
As boas intenções não salvam o filme. Quase nada parece funcionar aqui.
-
O filme prova que é difícil digerir toda complexidade dos roteiros de Kaufman (e a obra tem só 90 Min); assim, várias situações mais sensíveis acabam passando despercebidas, e o conjunto se torna apenas uma grande ideia para um público seleto.
-
Charlie Kaufman em uma versão cuttie, mas ainda é Kaufman, está tudo lá!
-
Parece perdido em grande parte de sua projeção, quando se revela um jogo de Kaufman para retratar crise de meia idade, existencialismo e infelicidade. Algumas partes não funcionam como o sonho e a palestra
-
Tecnicamente impecável! Reflexivo, existencialista, realista, repleto de subjetividade. Daqueles filmes que não dá pra digerir tudo numa única assistida.
-
A animação mais depressiva desde Marry & Max
-
Kaufman cria uma animação em stop-motion incrível, mesmo que seus questionamentos existenciais nem sempre empolguem.
-
Você sabe que não viu uma animação convencional quando a cena que mais fica na sua cabeça depois da sessão é a de uma transa, que, fora do mundo possível do filme, seria absolutamente constrangedora e anti-climática.
-
É fácil estranhar esta obra com lógica tão confusa, mas esquecemos que é isso que mais se assemelha à natureza humana. É difícil se entender como indivíduo sendo cúmplice dos padrões de uma sociedade.
-
É um prazer poder conferir de perto o trabalho sempre original de Charlie Kauffman. As sutilezas do roteiro fazem cada minuto valer a pena.
-
Mesmo sendo o Kaufman mais ambicioso sobre o vazio existencial do ser humano, é também o menos sutil (3º ato) e satisfatório. Ainda assim, se sobressai pelos temas abordados e recursos estilisticos bem-sucedidos (stop motion e dublagem impecáveis).