Lupas (15)

Em sua estréia Zahler já mostrava como se cria tensão. BRUTAL. Pena que o diretor anda meio sumido.

Um trabalho incrível de horror, ambientado num clássico set de faroeste. Há uma erguida lenta de suspense, que vai caminhando para, de súbito, entregar um terceiro ato de terror, com intensa brutalidade visual e psicológica. O diretor harmoniza bem a violência crua e extrema com a macabra atmosfera de tensão. Esse filme me fez tremer, literalmente.

Maravilhoso, um faroeste de terror, como como um singelo filme de faroeste, repleto de machos alfas, e descamba para uma carnificina lindamente horrenda dos canibais fofinhos, que delicinha de filme de terror, como cenas deslumbrantes de dedo na ferida, literalmente, excelente...

Cenas aterrorizantes...

Divertido e surpreendente acompanhar essa mistura de gêneros e referências, com direito a muito violência e ritmo tenso. Pode não ser um grande filme, mas dentro de seu propósito funciona muito bem.

Um ótimo filme que mescla gêneros de forma competente. O clima de tensão permeia toda a obra, culminando num final brutal e violento. O elenco está muito bem, e seus personagens são interessantes. Uma grata surpresa!

Filme que seca a garganta, faz prender o fôlego e querer revirar os olhos. Um mundo desolado na base do atirar primeiro e sequer perguntar depois. Cada passo a frente soa um tropeço para trás, um retorno as origens, ao primitivo do homem.

Excelente suspense e ótimos personagens neste grande filme com a temática canibal. Há tempos que não via algo tão bacana e convincente no subgênero! Abraços!

O filme só sai do automático e da indiferença lá pelos quarenta minutos finais, quando faroeste e horror se encontram numa estranha mistura de referências, com direito a gore e um certo senso de humor, salvando o total da inexpressividade anterior.

Uma das obras mais originais de 2015. Com um elenco empenhado e uma direção precisa, essa mistura de western e terror surpreende com uma estória simples, mas muito bem conduzida. Ótimo filme!

Em seu primeiro trabalho, Zahler faz uma inusitada, porém bem-sucedida, mistura de um gênero em escassez (western) com outro em demasia (terror), em um filme que, se não trará o primeiro aos seus dias de glória, é um titulo obrigatório para fãs.

Personagem mais inútil da carreira de Kurt Russell. Mais vazio que seu xerife, só mesmo o roteiro de Zahler, que investe na construção atmosférica durante todo desenvolvimento de maneira trôpega e resulta num final sem tensão alguma.

Quando o Western de John Ford esbarra em ''Cannibal Holocaust''. Ganha pontos pelo inusitado (e pelo Kurt Russel também, vai...).

Passou despercebido, mas é sem dúvidas um dos melhores do ano!

O quarteto principal é excelente, e cada tem ao menos um momento marcante. Fora isso, Zahler mostra uma capacidade absurda pra gerar tensão, sem economizar na brutalidade e na violência gráfica. Uma pena que o roteiro exagere no eurocentrismo.