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Abraço da Serpente, O

(El Abrazo de la Serpiente, 2015)
7,7
Média
78 votos
?
Sua nota
Direção
Ciro Guerra
Roteiro:
Ciro Guerra (roteiro), Jacques Toulemonde Vidal (roteiro), Theodor Koch-Grunberg (diários), Richard Evans Schultes (diários)
Gênero:
Drama, Aventura
Origem:
Argentina, Colômbia, Venezuela
Duração:
125 minutos
Prêmios:
88° Oscar - 2016

Lupas (14)

  • É um registro muito interessante. Nunca vi uma obra com esses detalhes do lugar mais fantástico talvez que temos tão pouco conhecimento. Guerra conduz belíssimos planos e como acerta na condução dos atores que protagonizaram o personagem Karamakate(Torres e Bolivar). A raiva e o ímpeto da juventude com a transição para um senhor decepcionado com o esquecimento de suas tradições mas sábio ao refletir sobre sua vida. A 'febre' pela planta podia ter sido melhor explorada, e trabalhada no final.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 27 de Maio de 2020 | NOTA: 7.5
  • Com muita filosofia, por vezes ininteligível, ora poético (gramofone, borboletas), ora alegórico (seita macabra), ora apocalíptico ("árvore da vida" em chamas), o filme não só explora o dilema homem branco levando civilização, mas destruindo a cultura local, como mostra a grande dificuldade dos cientistas em permear as 2 premissas com isenção. Não tem emoção, somente a fotografia de um mundo distante aos olhos do "explorador", ainda que ele ao final se renda a esse "elo perdido". Boas atuações.

    Gilberto C. Mesquita | Em 13 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 7.0
  • Um relato antropológico das culturas indígenas da Amazônia, da devastação provocada pelo contato com o colonizador europeu e seu desprezo por aquilo que julga inferior. Também pode ser visto como uma jornada espiritual em busca de si mesmo, da contemplação da natureza no tempo e espaço. A fotografia em preto e branco me pareceu desnecessária.

    Zacha Andreas Lima | Em 03 de Outubro de 2019 | NOTA: 7.0
  • Início e desenvolvimento naturalistas, final metafísico.

    Paulo Henrique de Aragão | Em 27 de Dezembro de 2018 | NOTA: 6.5
  • Uma fábula sobre o conhecimento indígena perdido com o massacre da colonização representado pela fictícia yakruna, da significação dos alucinógenos e da valorização dos sonhos e sua estética de conexão com a natureza. Bonito, vale muito a reflexão.

    Josiel Oliveira | Em 05 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Há sérios problemas narrativos, provavelmente fruto da fidelidade ao material fonte. Apesar disso, é um filme rico em temas ligados à identidade cultural, abordando a questão indígena com riqueza e precisão.

    Felipe Lima | Em 03 de Dezembro de 2016 | NOTA: 7.0
  • Um belíssimo filme de índio pra branco ver.

    Luís F. Beloto Cabral | Em 24 de Setembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Bonito e ainda foge do maniqueísmo- tanto a motivação dos pesquisadores, quanto a dos nativos, são pertinentes.

    Alexandre N. Magno | Em 16 de Maio de 2016 | NOTA: 7.0
  • Embebido de influência do clássico Tabu de Murnau, o Abraço da Serpente é assistido com uma dor no coração imensa pela perda daquela identidade cultural que foi destroçada. Que fotografia hipnotizante. Ainda sim o resultado é um tanto previsível.

    Eliezer Lugarini | Em 07 de Maio de 2016 | NOTA: 7.5
  • Sebastião Salgado em movimento.

    Mateus da Silva Frota | Em 02 de Maio de 2016 | NOTA: 8.0
  • Ao fluir na imagem os recantos mais íntimos e sobrenaturais de um cosmo naturalista, ainda semi explorado pelo cinema, celebra o vácuo que existe entre poder e o querer narrativos - filme inapto a tal equilíbrio. Vida longa a Murnau e seu Tabu, de 31.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 02 de Maio de 2016 | NOTA: 6.0
  • 26/04/16

    Eduardo Scutari | Em 27 de Abril de 2016 | NOTA: 7.5
  • Menos palavras e mais sensações: o convite instigante da narrativa que serpenteia pelos caminhos de homens que enxergam o quanto o mundo é maior que eles.

    Patrick Corrêa | Em 09 de Março de 2016 | NOTA: 8.0
  • O filme é construído sofisticadamente Guerra, que abraça o instigante e importantíssimo tema sem deixar de lado a experiência imagética, a qual também é primorosa. O final poético é a cereja de um bolo visceral sobre a colonização da América Latina.

    Gabriel Frati | Em 27 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 9.0