Lupas (18)

O filme fica demais no meio termo dos acontecimentos, narrativas, etc...Mas o enredo é bastante enxuto e a edição é hábil, deixando um longa que poderia facilmente ser maçante dinâmico, nunca se esquecendo do peso do tema. O ufanismo exacerbado de Stone quase afunda totalmente a força do filme, o deixando à mercê de interpretações binárias, ainda bem que não chegou a esse ponto. Joseph, apesar de não ter nada a ver com Snowden, entrega uma performance bem digna.

a carga dramática e de suspense é artificial (como fica claro na sequência do pen drive); não tinha como deixar de ser, uma vez que a história é real e sabida. com um debate tão contundente acerca das revelações e do impacto das ações de Snowden em temas como privacidade e vigilância cibernética, melhor que fosse logo um documentário

Stone se especializou em contar boas histórias biográficas de conspiração, ficcionais ou não, independente da credibilidade da fonte ou da veracidade dos fatos, como faz aqui, roteirizando e dirigindo de forma "robótica" a "traição" de Snowden, reproduzida por jornalistas. O elenco é mal aproveitado (Shailene, a namorada coadjuvante, parece ter deixado seu antigo talento promissor na "Série Divergente"), mas a edição ágil (também típica de suas obras) funciona, apesar das alegorias "tipo Ppt".

O título é um questionamento bem pertinente, apesar de ser um acréscimo nacional, terrível mania que abomino, alterar ao bem prazer o nome original... Bem superior ao "Quinto Poder" que trata de temas equivalentes, esses filmes sobre espionagem baseados em fatos reais tem de ser mais humanizado, e até romanceados, como foi feito aqui, para atrair o público leigo... Muito bom, envolvente e informativo...

Muito bem-feito, o elenco está ótimo, envolve bastante - mesmo tendo cretinos da pior espécie sendo retratados ou o desgraçador-mor realizando. Surpreendente também, ver a capacidade da tecnologia de espionagem atual. É muito profunda. Dá pra aproveitar bastante esse excelente benefício.

Oliver Stone acerta ao optar por uma narrativa didática e dinâmica para um caso tão complexo quanto relevante.

Bem executado, mais detalhado e com uma interpretação ótima de Gordon-Levitt

Stone fornece uma biografia sem criticas ou partidos, apesar da obra ir mais para a esquerdista. Como filme, é extremamente magnético, com elenco de apoio ótimo e grande atuação do protagonista.

Ótimo filme.

Com astúcias narrativas e emocionais, Snowden deixa de se confundir com a ficção, de parecer um equivalente frágil de James Bond ou de Jason Bourne, e se mostra como um personagem que, de fato, é cada um de nós.

Oliver Stone mostra sua genialidade,em um filme polêmico e aguçado,o filme em seu todo é ótimo,simplesmente imperdível.

No geral é irregular. É didático e repetitivo, mas por outro lado acerta em dar uma ambiguidade ao protagonista em certas partes. Mas ficou faltando algo. O que é não sei, mas ficou faltando.

Como filme, tem alguns problemas (Gordon-Levitt não convence; personagens secundários são cuspidos na tela sem maiores explicações ou necessidade). Entretanto, o tom crítico ao governo dos EUA, comum a filmes de Oliver Stone, é bastante contundente.

É uma cinebiografia feita na medida, sem tantas extravagâncias ou situações angustiantes (o que é surpreendente, se tratando de Oliver Stone), que serve mais do que tudo como uma espécie de reconhecimento ao grande serviço que Snowden prestou.

Não é um mau filme, na verdade Stone se mostra empenhado em colocar simbolismos pontuais interessantes, mas não consegue escapar da prolixidade em certa altura, tornando cansativo justamente ao optar pelo aprofundamento nos esquemas expostos.

Biografia envolvente, politizada e que sabe medir os níveis entre ser imparcial e tendencioso (por uma teórica justa causa). As críticas não são novas, porém muito bem-vindas na forma que são tratadas, com bela produção e ótimas atuações.

Sem exageros, Stone cria mais um filme baseado em fatos reais bem interessante, entre os melhores de sua filmografia.

Gostei bastante por se tratar de um compêndio da carreira de Oliver Stone pós 11/09, quando ele ficou mais ameno e percebeu que poderia continuar criticando os EUA sem a necessidade da agressividade vista nos anos 90. Muito interessante e envolvente.