Ainda que a abordagem fria e o ritmo lento incomodem um pouco, Demon é um eficiente exercício de horror e mistério que garante a atenção do espectador durante toda a projeção, seja pela estética elegante, as boas atuações ou pelo roteiro inteligente e gradual. Uma pena que um cinesta promissor como Marcin Wrona tenha cometido suicídio antes da estreia desse trabalho.
Com um estética que alude parcialmente ao Dogma 95, exala mais drama que horror, e deixa o caminho aberto a inferências. Uma opção válida ao modus operandi hollywoodiano para os gêneros.
Há uma clara barreira cultural aqui, mas Demon não esconde seu desenvolvimento raso e repleto de passagens que não fazem o menor sentido, abraçando o gradual caos para tentar criar clima. No fim das contas é belamente filmado, porém enfadonho e aborrecido