- Direção
- Roteiro:
- Olivier Assayas
- Gênero:
- ,
- Origem:
- , , ,
- Estreia:
- 09/03/2017
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (20)
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Para disfarçar a falta de conteúdo do roteiro, que dá tiros em várias direções (o mais certeiro talvez seja mostrar o consumismo frenético de quem pode e a vontade de tê-lo de quem não pode), Assayas cria também como subtrama um thriller mediúnico capenga, que não leva a nada, exceto ao "vômito de ectoplasma". Pelo menos Kristen Stewart faz uma atuação digna, e sua presença, quase ao natural, até anima um pouco nos momentos mais entediantes, sem diálogos, mas é só!
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A interessante premissa da loucura x espiritualidade é inserida aqui de forma sútil e intuitiva. Promove uma imersão ao desconhecido que invade a mente da protagonista cuja vive um dilema pessoal sobre suas crenças religiosas e mistérios da vida após a morte. Kristen consegue transmitir tudo isso de forma concludente e angustiante nos trazendo dúvidas a respeito da realidade e do suposto além. É composto por cenas incômodas que culminam em um final obscuro e altamente reflexivo!
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Personal Shopper, Comprador pessoal, tai uma profissão que nem sabia que existia, não sou compatível devido ao meu gosto exótico para tudo... O filme é um misto de sobrenatural, introspectivo, dramático e misterioso, interessante... Com ritmo lento, ficamos na expectativa dos acontecimentos, que não nos decepciona e vêm agradavelmente...
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Estranhamente interessante. Kristen Stewart está ótima.
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Fantasmas do consumismo, do digital, da natureza humana. Mas é no horror sobrenatural que o filme cresce.
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A história tinha potencial. E é chato.
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Personal Shopper" é, antes, seu desencantamento. O que pode o cinema num mundo em que a imagem se tornou a medida de todas as coisas? Se nossa realidade é predominantemente virtual, como filmar essa desmaterialização? Assista com olhos bem abertos.
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O destaque é colocar no mesmo espaço a tecnologia e a espiritualidade - no melhor estilo oriental. As sequências com o celular e na presença dos espíritos são boas demais, muito bem definidas. Legal que vai explicando tudo aos poucos, começamos sem nada.
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A incursão de Assayas pelo sobrenatural se dá através de uma personagem fantasmagórica, uma alma sem existência própria que serve apenas de ponte entre céu e terra, celebridades e mundanos, que pela morte se perdeu e por ela terá que se reencontrar.
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Com um pé no thriller psicológico e outro no terror fantasmagórico, é Assayas num bom exercício de suas capacidades narrativas.
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Desfocado e cansativo
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Assayas mexe com o paranormal, com a contemporaneidade e uma trama criminal sem chegar a um propósito. Tem grandes momentos de tensão, tais quais os das mensagens e da casa antiga. Sua parceria com Kristen Stewart está rendendo bem
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As sugestões no lugar das respostas fazem do longa um exercício de observação inteligente. Stewart vai bem no papel, mesmo porque não é dos mais desafiadores em termos de expressão dramática.
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Silencioso e intrigante, não é um grande filme, mas nem precisava ser. Kristen Stewart faz agora, finalmente, um bom trabalho.
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28/04/17 - Assayas esta decadente e aqui chegou ao fundo do poço. Filme desinteressante e cansativo.
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Usando o luto como estopim, Assayas dissolve uma profunda e metafórica discussão sobre o ato de seguir em frente diante da perda, moldando uma personagem complexa que prefere ser regida ao assumir as próprias rédeas, incorporada com maestria por Stewart.
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Sem foco narrativo, Assayas, embora mostre capacidade para compor ótimas cenas, entrega um filme esparso e quase sempre despropositado. Há bons comentários sobre perigo, medo e redescoberta, e Stewart está ótima, apesar de tudo.
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Obra de atmosfera, flerta com gênero e previsibilidade, tornando algumas vias fáceis e outras mais complexas de se atingir respostas. Parece querer nos provocar a julgar que tipo de saída buscamos ao ir no cinema.
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Falha na tentativa de trazer sua discussão por meio de subtextos dentro de subtramas que não se desenvolvem tão bem, apesar de alguns lampejos interessantes de inspiração, amparados principalmente no bom trabalho de Stewart e na direção de Assayas.
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Não surpreende que tenha sido vaiado e que o prêmio a Assayas tenha gerado polêmica: é únicamente um filme muito ruim, que falha como suspense e como análise do vazio e consumismo que cercam a protagonista.