- Direção
- Cristian Mungiu
- Roteiro:
- Cristian Mungiu
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Bélgica, França, Romênia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 128 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016
Lupas (8)
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- 402º filme de 2.021! Visto em 24/10... - Razoável... - Talvez conhecer um pouco da realidade da Romênia ajude a compreender melhor esse filme que trata de vários assuntos, mas que não se aprofunda muito em nenhum deles! Longo, lento e arrastado, não é um filme memorável! Assista por sua conta e risco...
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Mungiu desnuda a linha de produção do núcleo familiar, onde um pai espelha seus desejos em sua filha, anulando a identidade dela própria. É sobre o materialismo se sobrepondo ao subjetivismo da forma mais cruel possível ao quebrar com a instituição familiar. Destaque para a decupagem, que captura com minúcia esse desligamento afetivo.
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Mais preocupado em enfatizar as mazelas da corrupção sistemática e do tráfico de influência, o famoso "jeitinho" ("as pessoas devem se ajudar mutuamente"), existente em toda instituição, o roteiro se perde nas relações interpessoais e demais subtramas apresentadas. A direção é fria e distante (parece não se importar com os personagens que retrata), e isso tira qualquer sentimento do espectador no que vê. As atuações são dignas, mas a montagem lenta (exceto o final abrupto e inconclusivo) cansa.
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Mais um bom produto do cinema romeno contemporâneo - o plano-sequência em vez do plano/contraplano, o olhar clínico sobre conflitos morais e familiares, o pano de fundo socioeconômico do país e precisas atuações.
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Crise de moralidade e ética nas relações diárias do ser-humano. Quais os valores estamos transmitindo as novas gerações? O retrato da corrupção diária. Mungiu poderia ser mais contundente é verdade porém é muito honesto e realista como de costume.
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Partindo de um drama familiar Mungiu com um olhar humano traça um diagnóstico do estado moral de uma geração em um país que passou por transformações (restauração capitalista) e que se vê frustrada pelas coisas não melhorarem. Ótimo filme.
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Mungiu novamente critica o sistema romeno (e a moral humana) pela ótica dramática duma situação humanamente ímpar, nos colocando como júri enquanto filma tudo de forma imparcial, o que agrega à narrativa. Se fosse menos frio seria ainda mais impactante.
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Mungiu segue com sua câmera paciente, de ângulos amplos, e com seu jeito meditativo de escrever suas histórias. A reflexão sobre até que ponto os fins justificam os meios - se é que justificam - será sempre oportuna.