- Direção
- Jeff Nichols
- Roteiro:
- Jeff Nichols
- Gênero:
- Histórico, Drama, Biografia
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Duração:
- 123 minutos
- Prêmios:
- 74° Globo de Ouro - 2017, 69° Festival de Cannes - 2016, 89° Oscar - 2017
Lupas (15)
-
Alguém sem conhecimento pode pensar que o filme seja uma espécie de "Divergente", tamanho absurdo que a história seria atualmente. Assim, a força dessa trama já dá bom impulso ao roteiro, mas o texto não aproveita bem o debate (o casal era também discriminado pelos próprios familiares). A direção mantém um tom de resignação e pouco contesta (praticamente não há emoção nas cenas, e pelo menos o desfecho merecia algo mais dramático), mas as atuações convencem e garantem a credibilidade.
-
Uma linda história de amor interracial numa época e num lugar onde isso era improvável e inaceitável, em pensa que ainda hoje o amor é feito de ressalvas e punido se não for formado por pessoas "normais" consideradas na visão dos ortodoxos, começou frio, diferente dos filmes de amor usual, mas foi ganhando coragem, esperança e determinação como a atuação da linda Ruth Negga, filme lindo sobre a vitória do amor...
-
A história(real)é absurda e boa,mas o filme apenas ok.Ficou devendo.
-
Ao lado de “Manchester à Beira-Mar”, os filmes que mais poderiam dar certo no ano. Em diversos momentos, parece que “Loving” vai decolar, mas permanece numa calmaria... O que não necessariamente é ruim, mas aqui parece que ficou devendo.
-
Nichols leva seu rigor formal ao máximo para falar sobre a superação de uma tragédia social, mas como toda sua obra, falta consistência e sobra argumentações óbvias. Mesmo Negga e Edgerton estão aquém do que possibilita seus personagens.
-
Loving traz debates sociais importantes sobre intolerância e como ela cria leis absurdas, mas, com uma execução por vezes forçada e sem o apelo emocional necessário, o longa não gera a real dimensão dos acontecimentos. Muito bem intencionado, mas apático.
-
Nichols consegue tirar do seu elenco atuações econômicas porém intensas, mas ao tentar fugir (com êxito) do melodrama erra um pouco na dose e o resultado parece frio, mesmo que ainda assim de bom nível.
-
Nichols conduz muito bem a história, tratando-a de maneira diferente da comum, focando especificamente no casal do que na questão jurídica. Belo filme como resultado final.
-
A economia narrativa de Nichols deixa a história e os personagens falarem mais alto, dando o tom certo a esse belo filme que trata, sobretudo, de dignidade.
-
Bonito, não acho tão especial. Ganha mais força por ser um caso real, senão criticaria mais a mulher por forçar tanto as idas ao lugar que ama - sei que é difícil deixar o mato mas era insensato. Deve ter sido um pesadelo, essa lei não existia...
-
Em sua tentativa de fugir do melodrama, Nichols faz um filme anêmico demais para uma história tão forte e que precisava de uma abordagem mais energética. Não fossem as poderosas atuações de Edgerton e Negga, o saldo final seria bem mais fraco.
-
Jeff Nichols adota um tom tão contido para narrar esse significativo episódio histórico que seu filme, por melhores intenções que tenha, praticamente passa sem deixar marca.
-
Classicismo sufocante que atrapalha qualquer esporro criativo numa história sobre ousadia onde quase toda intenção, em algum ponto, desde o começo, deixa de casar com a forma senão em poucos bons momentos. De Nichols, ainda fico com 'Mud'.
-
Nichols optou pelo convencional e deixou a emoção inteiramente a cargo dos intérpretes, que apostam na contenção. Poderia ter sido mais incisivo e pulsante.
-
Atuações contidas, mas de alto nível, carregam bem o filme do começo ao fim.