Um terror leve com uma pitada de poesia, e cenas encantadoramente lindas com borboletas e famílias ao redor da árvore de Natal, apesar do contexto sombrio, o filme é menos terror, e mais suspense e magia, encanto fúnebre, a cena final (o desabrochar dos casulos) foi de uma sutileza e beleza sem igual, totalmente adorável…
Flanagan é um diretor pretencioso que sempre tenta colocar uma carga dramática mais profunda em seus filmes, quase nunca acho que funciona e sua habilidade na construções da imagem é melhor mesmo que não seja algo muito notável também, na serie da Mansão Bly teve seu melhor momento. Nesse filme há uma tentativa válida mas do meio pra frente aposta em maluquices exageradas que atrapalham muito
Tem potencial no primeiro ato, que se arrasta demais no segundo, com uma carga de drama maior do que o gênero pode suportar, e no terceiro a coisa desanda totalmente com um final extremamente mal desenvolvido.
Flanagan insere uma carga dramática maior do que o tradicional no gênero, em mais uma tentativa de trazer elementos incomuns ao gênero. Dessa vez, o resultado fica um pouco sem sal e cheio de furos.
O novo de Flanagan é um Shyamalan sem sal e choroso, com o sobrenatural lado a lado com o emocional e o simbólico, mas partindo de uma ideia já fraca e mirabolante demais para um desenvolvimento ainda mais falho e apelativo; o cgi é a cereja do bolo.