- Direção
- Juan Antonio Bayona
- Roteiro:
- Patrick Ness
- Gênero:
- Drama, Fantasia
- Origem:
- Estados Unidos, Espanha
- Estreia:
- 05/01/2017
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (18)
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Um filme muito forte em seu conteúdo.
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A fábula do roteiro gera boa expectativa, mas a mão pesada e sombria de Bayona na direção (as cenas não têm leveza e sensibilidade essenciais à história), somada à expressão sempre sisuda do protagonista (que transmite raiva ao invés de dor ou angústia), gera mais um incômodo diante de um "pequeno psicopata" do que propriamente compaixão por um menino sofredor. Também a mãe doente exagera tanto na tristeza que não passa nenhuma empatia e os 2 outros coadjuvantes parecem robôs insensíveis.
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Muitos se chocaram com os pensamentos de Connor. Mal sabem eles, que pensamentos semelhantes habitam todo e qualquer ser humano, sendo uma marca indissociável de nossa própria existência. Mas o filme deixa como mensagem principal o aforismo do Teixo: "não importa o que você pensa, importa o que você faz."
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O equilíbrio entre fantasia e realidade, bem como a demonstração da interferência da primeira na segunda, permeia a narrativa, e revela um enredo mais profundo que seu visual poderia levar a supor. O monstro faz refletir não só ao garoto, mas ao espectador aberto a entrar naquele universo.
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Quatro histórias fantásticas, as pessoas são boas e ruim, um cadiquim de cada poção... árvore do teixo, legal... como as crianças podem ser tão más, adolescentes, a dor da doença de nome feio... Espécie do mês – O Teixo, a Árvore da Vida e da Morte...
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Boa premissa, mal desenvolvida. Tem alguns bons momentos, mas não funcionou comigo.
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estéticamente maravilhoso, direção impecavel (ainda que clássica), apesar de soar um tanto melodramático as vezes e menos intrincado do que poderia ser nas relações metafóricas que estabelece.
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26/05/2017
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Há um cuidado evidente na construção da solidão e confusão do personagem principal, e o monstro é uma metáfora batida, porém eficaz aqui. Infelizmente, não consegui me envolver com o personagem, o que tornou a experiência menos memorável.
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Premissa nada original, mas bem explorada. Possui momentos imaturos, mas é um filme inspirado mesmo com clichês.
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Carrega o fardo de um visual fantástico já comum aos nossos olhos e uma trama dramática em que já antevemos a conclusão. Mas tem um poder e controle na narrativa admirável, sem ser apelativo e desafiando o espectador a expandir a interpretação de tudo.
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Ainda que, por vezes, recaia em algum clichê do gênero (além de não desenvolver satisfatoriamente uma ou outra temática), a obra consegue superar tais percalços, sobretudo, pela confiança depositada em seu público e por sua enorme sensibilidade. Lindo!
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O uso da imaginação infantil para fugas da realidade não é nenhuma novidade, aqui essa realidade está bem difícil (mãe doente, pai ausente, avó sem afeto, problemas na escola) e os contos do monstro se mostram razoáveis.
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J. A. Bayona merece os parabéns por dar vida ao mais novo clássico de aventura da atualidade; que ainda engloba assuntos de suma importância como a morte, família, as responsabilidades de crescer, etc.
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Muito Bom
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Assim como "O Labirinto do Fauno", utiliza a fantasia e os sonhos para contar momentos de sofrimento pelos olhos de uma criança. Tem um punhado de belos momentos, mas a sensação é que o filme de Bayona é uma experiência mais diluída que o de Del Toro.
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Grata surpresa este que é até agora o melhor filme do Bayona. Admito que fui surpreendido pela tal quarta história, uma vez que esperava uma resolução muito mais óbvia. O uso da figura do Liam Neeson e o epílogo trazem ainda mais densidade ao conjunto.
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É irônico (e frustrante) que um filme que compreende as zonas cinzas da natureza e do sentimento humanos se esforce tanto para dar lições de moral, abusando do didatismo a todo instante. Bom filme, mas fica a sensação de potencial desperdiçado.