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Sua nota
Direção
Albert Serra
Roteiro:
Thierry Lounas (roteiro), Albert Serra (roteiro)
Gênero:
Biografia, Drama, Histórico
Origem:
Espanha, França, Portugal
Estreia:
26/01/2017
Duração:
115 minutos

Lupas (7)

  • Os momentos de decadência que precedem a morte de um velho moribundo são lentos, arrastados, com um doloroso silêncio, interrompido algumas vezes por gemidos e lamentos. As dolorosas expressões faciais de Léaud e as dos seus serviçais, que parecem sentir a agonia de seu rei, são outro ponto forte do filme, assim como os belos enquadramentos, usando bem as sombras dos aposentos do rei como cenário do seu fim.

    André Araujo | Em 11 de Novembro de 2022 | NOTA: 10.0
  • Limitações do homem. Limitações da carne. Limitações do tempo. Albert Serra filmou a morte, a história, o rito, o poder. Impressiona a construção pictórica dos planos. Jean-Pierre Léaud está absurdo.

    Zacha Andreas Lima | Em 10 de Setembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • A lenta agonia de um monarca flagrada quase em tempo real, e estendida ao espectador, que assiste a tudo impotente.

    Patrick Corrêa | Em 16 de Abril de 2019 | NOTA: 8.0
  • Filme de closes e de espaços apertados, em que cada mínimo movimento do rosto de Léaud importa. E mesmo com tanto enclausuramento, Albert Serra consegue encaixar humor.

    Renato Abbt Keppe | Em 04 de Janeiro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Utilizando-se de uma ótica diferente de cinebiografias usuais, LMLXIV é um lento, claustrofóbico e silencioso retrato que excede expectativas, afinal, o desfecho do longa está em seu título, sendo um filme belo sobre a preparação da morte, não o ato em si

    Gustavo Hackaq | Em 04 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Luís XIV encarando a câmera sem algum receio por quase três minutos, ao so da ópera e do angustiante tic-tac resumem esse cuidadoso trabalho cênico de Serra. Leaud dando aula em poucas palavras.

    Ravel Macedo | Em 02 de Dezembro de 2017 | NOTA: 9.0
  • A palpabilidade da morte e a degradação do ícone e do próprio corpo, ressaltadas pelo silencioso aspecto fúnebre da narrativa e a claustrofobia das imagens vampirescas pintadas por Serra, partindo de Rembrandt. Jean-Pierre Léaud sagrado!

    Mateus Barros | Em 07 de Fevereiro de 2017 | NOTA: 9.0