- Direção
- Raoul Peck
- Roteiro:
- Raoul Peck, James Baldwin
- Gênero:
- Documentário
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Estreia:
- 16/02/2017
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 89° Oscar - 2017
Lupas (12)
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Baldwin, embora um gigante literário e amigo próximo de muitos ativistas importantes, raramente aparecia em eventos e comícios de massa, e recusou a participação em partidos ou grupos.
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Um Documentário que serve para mostrar de forma clara que a História dos EUA são em essência uma história de segregação. James Baldwin mostra de forma realista as diversas hipocrisias da sociedade americana do Séc.XX e que estendem até hoje. Vemos como o "Sonho Americano" é mais uma idealização de realidade que nunca chegou perto de corresponder à uma realidade tão diferente e dividida. Infelizmente é uma obra ainda necessária, que mostra o quão iguais ainda somos ao Séc.XX.
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Baldwin, racional e visceral ao mesmo tempo, traz à tona a noção imprescindível de que os negros não fazem parte dos Estados Unidos; eles são os Estados Unidos. com clareza, inteligência e sensibilidade, aprofunda as discussões sobre mazelas raciais seculares enquanto dá um chute no saco de um sonho americano hipócrita e falido
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Um registro histórico muito importante.
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"A história do negro nos EUA é a história dos EUA. E não é uma história bonita!"(James Baldwin). Um filme fundamental!
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Uma boa leitura complementar ao filme, aqui: http://www.revistaserrote.com.br/2017/08/um-corpo-negro-por-teju-cole/
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A filosofia de Baldwin se mostra algumas vezes difícil de compreender mas em outras é potencialmente explosiva como no momento onde ele confronta um professor branco idealista. Senti falta de mais presença de Malcolm X. Bom doc, educativo e emocionante.
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Muito Bom
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Um olhar sobre a construção da história norte-americana e a segregação racial que persiste até os dias atuais através de 3 personagens históricos na luta pela igualdade racial e de como o cinema retratou e contribuiu para essa visão racista.
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Sofre de alguns problemas de montagem, mas são inegáveis a relevância e a urgência do tema. Ao colocar o dedo em feridas ainda não cicatrizadas, produz um manifesto para relações e direitos além da cor.
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Não traz nada que não tenha sido visto antes e com mais força sobre a segregação racial nos EUA, mas vale a pena ser assistido e pensar como o preconceito continua presente ainda hoje.
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Como conversar com um gênio bêbado. Há problemas narrativos, até pela amplitude do material fonte, mas a recompensa pra os que vão a fundo é um tratado absolutamente preciso sobre a história das relações humanas, com foco nas tensões raciais. Filmaço.