Lupas (25)

- 142º filme de 2.022: visto pela segunda vez em 20/04 (visto anteriormente em 10/05/2.018; o 08º filme do ano visto no Star+)... - Bom... - Depois de ler o livro, o primeiro da Agatha Christie que eu li, revi o filme que, como toda adaptação, é um pouco diferente do material original! Uma ótima produção com um grande elenco, num filme que não empolga, mas funciona como passatempo! Apesar de bem no papel, o Hercule Poirot dos livros é melhor do que o do Kenneth Branagh! Vamos pra sequência...

Baseado no que possivelmente seja o livro mais famoso de Aghata (mas longe de ser uma de suas melhores tramas urdidas), o filme retrata de forma magistral todo o ambiente cenográfico caracterizado pela autora, mas peca tanto na apresentação dos personagens, quanto no atropelo da investigação; no entanto, o maior dilema moral que Poirot enfrentou na vida ("às vezes a lei do homem não é suficiente!") ficou sensivelmente bem caracterizado. Linda música tema ("Never Forget", by Michelle Pfeiffer)!

Poirot merecia uma composição mais digna. Não falo do ator, e sim só roteiro, muito forçado no primeiro ato, e talvez daí resvale nas cenas seguintes (mas que se vc for ver de perto, melhora consideravelmente). Um pouco fraco no decorrer da trama e didático demais no final, temos a sensação de que foi o gênio da Agatha Cristhie que salvou o filme da mediocridade.

Apesar do desenvolvimento do caso ser apressado às cegas, a dicotomia apresentada ao protagonista no final compensa e engrandece o filme. O discurso de justiça é desnecessário, porém. Bela fotografia e produção.

Boa atualização.

Acho a versão de 1974 um pouco chata mas, tem seu charme e é melhor do que esse novo filme, onde o visual é a melhor coisa.

Ótimo filme.

O arco dramático de Poirot acaba virando o principal do filme, que vai bem até o assassinato - depois, fica realmente apressado demais, numa contradição bizarra com o bloco anterior, quase anulando o suspense, e ainda mastiga sua lição de moral ao final.

Dentro dos vagões há um desfile luxuoso de acomodações e comida requintada à disposição de atores famosos e atraentes. O problema é justamente como administrar tantos personagens em apenas duas horas de sessão.

Uma adaptação correta e regular da obra prima de Agatha Christie que tampouco se arrisca em estilos mirabolantes ou tenta conferir alguma novidade à trama.

Um ótimo filme, firme e competente em seu todo.

Bonito e clássico, adaptação excelente. Não deu muita vez ao suspense e focou no seu próprio Poirot intenso e saudoso. Como é bom ver filmes desses senhores de respeito. Prólogo longo, cenas maiores, imagens amplas num lugar fechado. É outro nível.

Produção vistosa e elenco formidável. Branagh faz um filme coeso e fidedigno, de começo excepcionalmente promissor mas de miolo arrastado. Trilha sonora péssima.

Falha muito ao querer esmiuçar e parecer querer antecipar o final, tornando possível assumirmos o mistério desvendado. Kenneth Branagh e o elenco brilham, e isso é o que não joga o projeto no lixo.

Ótima parte técnica, muito bem dirigido, o roteiro poderia ter sido um pouco melhor. Mas o elenco no geral está ótimo, principalmente Branagh, Pfeiffer, Gad e Ridley. Filmaço, um dos melhores filmes do ano.

Tecnicamente exemplar e com elenco charmoso, esta nova versão é demasiadamente morna, ainda que a elegância da direção de Branagh tente surpreender. Deveria haver mais motivos para que esse filme fosse feito além da mera realização de um esforço técnico.

Das direções mais charmosas do ano.

Há uma nítida preocupação em conferir personalidade, sentimento e peso ao Poirot, só assim pra dar sentido aos enquadramentos marcantes. A direção de Branagh é bem elegante, mas é a mesma falação do filme do Lumet.

Seus trunfos são o elenco - ainda que nem todos tenham a mesma chance de brilho - e a direção elegante, que transporta para o clima gelado e nebuloso da história.

Desde os minutos iniciais já somos fisgados pelo intrincado enredo e só piscamos na resolução final. Bela direção e atuação de Branagh.