Tem bom ritmo e diverte, nada além disso. James Franco nem sempre parece capaz de sustentar o seu papel, e se não fosse o bastante, o filme sugere uma importância descabida ao filme The room
Por trás das risadas ao final do filme, esconde-se uma melancólica e triste descrição dos sonhos se estilhaçando. O maior problema é tentar sair pela positiva excessivamente. Mentira quem fala que Wiseau é ridicularizado, Franco o humanizou.
Talvez não seja um exercício metalinguístico e nem uma crítica ou sátira ácida à industria americana de cinema porém é uma comédia engraçadíssima e isto já me basta para considerá-lo acima da média das produções americanas.
O Ed Wood da nova geração, DA é tudo o que Franco pediu aos deuses, podendo exercer com toda sua trupe a anarquia que casa com perfeição na história do melhor pior filme de todos os tempos. Como disse La La Land, aqui é para os loucos que sonham.