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Sua nota

Lupas (54)

  • Servindo como uma recuperação de todos os temas abarcados em uma carreira cujo brilhantismo se iguala à sua extensão, Scorsese entrega um filme melancólico, contrastando diretamente com a explosividade d'Os Bons Companheiros, mas em consonância de qualidade. De Niro, Al Pacino e Pesci criam seus mais trágicos personagens, oferecendo performances que coroam carreiras magistrais.

    João Vitor G. Barbosa | Em 11 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 9.0
  • O trio De Niro, Pacino e Pesci está excelente. Assim como também a direção de Scorsese. O roteiro escrito por Steven Zaillian é também excelente. Tecnicamente é um filme praticamente impecável. Passando por várias décadas, em nenhum momento, é cansativo ou confuso. Aqui é tudo excelente, um grande filme em todos os sentidos. Obra-prima.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 30 de Janeiro de 2020 | NOTA: 10.0
  • A trajetória de Sheeran é mais uma daquelas narrativas envolventes que Scorsese conta há décadas e o encontro decente entre De Niro e Pacino, que mereciam um bate bola cênico desses há tempos. Os maiores senãos é a quase mudez das personagens femininas, aspecto incômodo demais para ser silenciado, e a desnecessária fala do protagonista diante da câmera.

    Patrick Corrêa | Em 19 de Janeiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • O filme é todo demais, uma delícia, mas ao juntar a longa duração e o clima arrastado da história, sem aquele clímax hollywoodiano, fica cansativo.

    Cássio Fassbender Bartz | Em 19 de Janeiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Consegue se impor mesmo não tendo mais o gênero popular de antigamente. Dessa vez, os esforços foram concentrados muito mais na narrativa do passar de uma vida de escolhas peculiares do personagem de De Niro, de modo com que ele próprio é obrigado a assisti-la até se desgastar por completo. Tendo isso como sua principal premissa, o filme se torna mais dramático e menos "chacineiro" do que outros que o consagraram. Direção primorosa de Scorsese cuja faz muito bem à sua já bem instituída carreira.

    Rafael Costa | Em 13 de Janeiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • 8,5

    reinaldo | Em 11 de Janeiro de 2020 | NOTA: 8.5
  • A máfia de que Scorsese se ocupou sempre foi a dos pequenos gângsteres, uns pés-de-chinelo que se tomam por grande coisa por pertencerem a um grupo, por causa da companhia, até perceberem que não passavam de bucha de canhão de outros mais poderosos. É um tanto diferente o que se passa em “O Irlandês”, em que pela primeira vez Scorsese opta por um tratamento realmente épico para a saga da organização criminosa nos EUA, ou de parte dela. Longo demais.

    Edward Jagger DeLarge | Em 08 de Janeiro de 2020 | NOTA: 5.0
  • Parece que o tema da máfia nos Estados Unidos pode ser retomado quantas vezes for necessário sem nunca ser plenamente esgotado. Dessa vez, com uma nova ótica, que conduz a um lindo e doloroso desfecho, Scorsese cria um épico moderno que, mais do que em ações, foca nos laços de lealdade que se traçam entre aqueles homens, e dá espaço suficiente para que um Al Pacino explosivo, Joe Pesci transbordando classe e Robert De Niro em constante construção brilhem através da longa duração do filme.

    Victor Tanaka | Em 05 de Janeiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Scorsese joga em casa, entrega um notável drama, com ares de filme-testamento, sobre uma temática que domina com maestria. Um épico sobre amizade, integridade, predileções e consequências. De Niro, Joe Pesci e Al Pacino brilham.

    Léo Félix | Em 30 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • É impressionante como Scorsese consegue ser tão virtuoso dentro de um gênero. O Irlandês serve como um revisionismo melancólico dos filmes de máfia onde seus personagens não são engrandecidos por seus crimes mas sim infamados por suas ações. Como consequência disso vemos ausência de afeto familiar, culpa, moral católica e solidão. O que falar do trio Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci? Simplesmente monstros!

    João Pedro Duarte | Em 24 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Quase tão bom qt o melhor filme sobre máfia que já assisti, o maravilhoso "Os Bons Companheiros", muito envolvente, baseado em fatos reais (quase inteiramente fiel), personagens carismáticos e bem construídos, roteiro fofo e redondinho, adorável, o tempo passou rápido, tudo bem que eu parcelei o filme em 3 dias, então nem doeu...

    Rosana Botafogo | Em 22 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Filme testamento sobre toda uma cultura cinematográfica, com atuações soberbas do trio principal, numa ode as histórias mais complexas de sobre como funcionavam as coisas no tempo dos mafiosos. Scorsese fez uma espécie de "Era uma Vez no Oeste" para o gênero da obra, e o resultado não está menos distante do exemplo em questão. Obra-prima e futuro clássico dos tempos modernos.

    Gabriel Fagundes | Em 19 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Pegaram "O poderoso chefão" e remendaram um roteiro intrucado do Sorkin com um toque intimista. O resultado é isso aí. Há quem goste. Não se pode negar que há sim um clima de liberdade criativa no streaming.

    Alan Nina | Em 17 de Dezembro de 2019 | NOTA: 6.0
  • Em um determinado momento de "O Segredo de Brokeback Mountain", um dos personagens sentencia: "Você tem que aguentar o que não pode consertar". Lembrei desse frase assistindo "O Irlandês". Imergir no inferno e suportá-lo até o fim, pois é a única coisa a ser feita.

    Júlio César Filho | Em 16 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Três horas e trinta minutos, esse é o filme mais longo dirigido por Scorsese e o mais longo lançado em mais de vinte anos. Incrivelmente o longo tempo não prejudica esta nova obra-prima.

    LUCIANO BAHIA | Em 13 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Filme longo, mas em hipótese alguma cansativo. Quem não entendeu e dormiu vá assistir À Pequena Sereia. É filme de diretor, de roteirista, de técnica e de atores. Joe Pesci, De Niro e Al Pacino estão impecáveis. Aliás, se jogarem a estatueta para cima, quem pegar, leva. Os planos sequências, uma marca de Scorsese, aliados a cortes rápidos, estão perfeitos. Dificilmente escapa de um Oscar de técnica. Virou filme cult.

    Alexandre Carlos Aguiar | Em 11 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.5
  • Uma austera desconstrução dos filmes de máfia que o próprio Scorsese ajudou a consolidar, entregando aqui um verdadeiro épico do gênero e um dos melhores filmes de sua brilhante carreira. Uma verdadeira aula de cinema (narrativa envolvente, montagem minuciosa, roteiro inteligente, direção elegante, fotografia minimalista e atuações impecáveis de Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci). Uma obra-prima imperdível pra qualquer cinéfilo que se preze.

    Luiz F. Vila Nova | Em 10 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • O negativo de todos os outros épicos de máfia de Scorsese - as peripécias dos gângsters, agora, são vistas sob uma perspectiva de intensa melancolia. Não é sobre envelhecer, como muito se alardeia por aí, mas, sim, como o tempo potencializa os impactos desse estilo de vida no âmbito pessoal dos envolvidos que acabam sobrevivendo. "Amigos, amigos, negócios à parte". Certamente, o mais longo obituário dos últimos anos.

    Augusto Barbosa | Em 10 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Eliezer 3 horas atrás Pouco vi de novidade em quase toda a projeção. Ao meu ver, é o cinema de Scorsese de sempre, estiloso violento, corrupto, imoral e sempre bom. De Niro não convene muito fazendo papel de um trintão (não por culpa dele obviamente) e sim por essa vontade do Scorsese em demonstrar decadência. Enfim, me parece haver muita relevância na análise final quase metalinguística e ego centrada de Scorsese sobre seu cinema mas o resultado como um todo não me surpreende.

    Eliezer Lugarini | Em 09 de Dezembro de 2019 | NOTA: 7.0
  • Não a palavras para descrever a sensação de ver esse filme. Uma obra-prima sem margem para dúvidas. Atuações fantásticas (AL esta simplesmente sensacional). Filme do ano!

    Edson Gonçalves | Em 08 de Dezembro de 2019 | NOTA: 10.0