Saltar para o conteúdo

Dia de Chuva em Nova York, Um

(A Rainy Day in New York, 2019)
6,5
Média
83 votos
?
Sua nota
Direção
Woody Allen
Roteiro:
Woody Allen
Gênero:
Comédia, Romance
Origem:
Estados Unidos
Estreia:
21/11/2019
Duração:
92 minutos

Lupas (16)

  • É sobre o tédio de um jovem rico e mimado, frustrado pelas escolhas da família na sua vida, família esta que, no clímax, revela seus motivos (chocantes). A namorada é a conveniência do momento, personificando a fã retardada. A característica de Allen misturar comédia e drama falhou na primeira metade deixando o filme à deriva e até com cenas estapafúrdias. O argumento só toma forma na segunda parte. Com certeza Allen escreve sobre o que vê na high society da qual faz parte. Now, 09-2020.

    Davi de Almeida Rezende | Em 02 de Outubro de 2020 | NOTA: 7.0
  • Mil vezes o escapismo de Allen ou a reconstrução da realidade pelos seus olhos do que a retratação niilista e sem perspectiva de um Scorsese. Enquanto Martin aguarda a morte andando a esmo no dédalo da mediocridade em que se encerrou, Allen permanece inquiridor e ao mesmo tempo fiel em reverenciar um mundo de sonhos construído pelo Cinema. Um Proust nas telas.

    Conde Fouá Anderaos | Em 20 de Setembro de 2020 | NOTA: 9.5
  • Não sei se foi meu hater com Timothée Chalamet, ou culpa dos desfechos regados a clichê, mas fiquei com a sensação de que é um filme bem insosso, e com cenas particularmente ruins (aquele encontro pro Timothée Chalamet fazer um figurante, "não sei atuar", foi pura ironia? alguém me diz que sim?). O fato é que o filme é so um amontoado de tudo que já vimos antes nas mãos do diretor, esquecível demais. Esperava mais de um Allen.

    Alan Nina | Em 17 de Agosto de 2020 | NOTA: 6.0
  • O elemento realmente original deste novo Woody Allen é a figura da detestada mãe. É ela que, entrando apenas no final, amarra todo o resto e dá nova face ao conhecido ceticismo do cineasta em relação à espécie humana: somos seres do acaso, que parece dirigir nossos descaminhos. Mas desse desenvolto acaso faz parte até nossa herança genética.

    Edward Jagger DeLarge | Em 11 de Junho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Cumprindo a tradição de artistas promissores, foi a vez de Chalamet pagar sua cota com o velho Woody, que parece ter criado um roteiro exclusivo para o galã fazer mais uma autointerpretação. No entanto, nem os costumeiros diálogos inteligentes de Allen aparecem no texto, pelo contrário, as conversas artificiais não funcionam (aliás, o conjunto todo). Ao menos a atuação cômica (se é que era a intenção) da Selena se salva, ao contrário da de Fanning, que merecia uma indicação ao "Framboesa".

    Gilberto C. Mesquita | Em 02 de Junho de 2020 | NOTA: 0.5
  • Woody Allen, no piloto-automático, em ritmo de aposentadoria. Bonitinho, básico e inofensivo.

    Léo Félix | Em 25 de Maio de 2020 | NOTA: 6.0
  • Apesar do pouco envolvimento emocional entre a enxertada Selena Gomez com o protagonista, o filme tem algumas trocas inspiradas como sempre. Mesmo com impressionantes 84 anos ainda entrega obras lúcidas como esta. Elle Fanning foi muito bem.

    Lucas Michels | Em 13 de Maio de 2020 | NOTA: 7.0
  • Tem aqueles relances que remetem a Allen conseguindo chegar nos seus ápices, mas no todo é muito inconsistente. Tirando Chalamet, Fanning e Jones, que estão muito bem, o resto do elenco é sub-aproveitado ou irritante. O roteiro é muito bagunçado e vai de momentos vergonhas alheias, como todos envolvendo a Selena Gomes, a momentos brilhantes. Allen se repete e se perde um pouco, mas é o que dizem, um filme do Wood Allen ruim já é melhor que a maioria.

    Leo | Em 06 de Maio de 2020 | NOTA: 6.0
  • Woody Allen no piloto automático beirando o lugar comum . Seu texto ainda consegue extrair alguns poucos momentos de inspiração embora não faça jus nem ao que se possa considerar mediano de seu autor. Chalamet e Fanning vão razoavelmente bem enquanto Selena Gomez demonstra uma atuação absurdamente horrenda, destruindo qualquer credibilidade para a existência de algum romance com o protagonista;

    Eliezer Lugarini | Em 30 de Abril de 2020 | NOTA: 5.5
  • Texto excelente como sempre Woody faz. Aqueles diálogos e situações criativas (as andanças da menina deslumbrada são ótimas), momentos inspirados surgindo de repente: "- Não aconteceu nada. - Então tira o casaco. - Estou sem roupa embaixo." Sem contar a beleza visual, descendo a chuva nas janelas e carros. Belo desfecho no Central Park. Mas é o elenco mais fraco que ele já usou fácil. Chalamet é medonho, ator fraquíssimo, desinteressante demais. Tira o humor de várias tiradas boas.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 27 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 7.5
  • Woody Allen apostando no sentimentalismo, no charme dos diálogos, no carisma dos personagens. E claro, na sua sempre apaixonante Nova York. Funciona, mas ele já fez melhor.

    Zacha Andreas Lima | Em 15 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 6.5
  • Um dos mais fracos de Allen, talvez da década.

    Mateus da Silva Frota | Em 13 de Dezembro de 2019 | NOTA: 5.0
  • Tem poucas coisas que mostram ser um filme de Woody Allen, aliás, aqui muitas coisas não funcionam e ficam perto de uma comédia romântica genérica. Sorte que ter Chalamet como protagonista garante qualquer obra o saldo positivo, aliado a sempre apaixonante trilha sonora, mergulhamos em NY nessa história de maturidade onde o amor apresenta circunstâncias e excepcionalidades. O oportunismo de Ashleigh abriu os olhos de Gatsby e o monólogo de Cherry Jones marcou a genialidade de Allen nesta obra.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 11 de Dezembro de 2019 | NOTA: 7.0
  • Parece que a chuva diluiu um pouco da criatividade de Allen, mas seu cinema segue charmoso e oferece mais uma ciranda sentimental e, nesse vaivém, destila referências eruditas e injeta um humor mais discreto. O jovem elenco não rende tanto, sobretudo Gomez, em interpretação anêmica, enquanto um inquieto Chalamet sofre com projeções inconcretizáveis, mas ainda tentadoras.

    Patrick Corrêa | Em 30 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.0
  • Os filmes de Woody Allen sempre possuem uma atmosfera agradável, porém o que os torna sensacionais são a magia e o humor ácido, em "Um Dia de Chuva em Nova York" esses tópicos estão bem preguiçosos, deixando esse trabalho apenas mediano e totalmente esquecível.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 25 de Novembro de 2019 | NOTA: 6.5
  • Flui muito bem, emenda diversas ideias e situações inusitadas. Os estereótipos não saem embalados, "dissecados" ou coisas do tipo, tão lá para dar liga as "estórias" e nos despertar um sorriso, gerar uma leve e bem humorada reflexão.

    Daniel Mendes | Em 21 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.5