- Direção
- Björn Runge
- Roteiro:
- Jane Anderson (roteiro e adaptação), Meg Wolitzer (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Suécia
- Estreia:
- 10/01/2019
- Duração:
- 100 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019, 91° Oscar - 2019
Lupas (13)
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Formada nos pequenos diálogos, só inteligíveis aos protagonistas, e posteriormente fermentada nos flashbacks, a gota d'água que irá transbordar a passividade da esposa dedicada vai se desprendendo e caindo aos poucos. Com esse roteiro simples, a direção de Runge é competente em conduzir as atuações numa crescente tensão (se bem que o sucesso dramático se deve mais ás atuações impecáveis de Close e Pryce). No entanto, o desfecho abrupto conduz a trama covardemente a um final muito decepcionante.
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É estarrecedor ver até onde a desigualdade de gênero nos leva. A anulação de si mesmo. E não apenas no ofício, que Joan executava pelo marido pilantra, mas na anulação dos amores, dos desejos, de toda uma vida. E a mulher ainda tenta manter as aparências, pois o poder do patriarcado sabe trabalhar muito bem a psique. Close está soberba na sua dubiedade, na sua fraqueza, e por fim, na sua resignação. "Aqui você não encontrará ressentimentos", ela diz. Bjorn Ruge faz uma verdadeira obra prima.
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O que de fato se nota é a investida da indústria do tabaco na tentativa de recuperar espaço nos corações, mentes e pulmões. Apenas um exemplo: depois de anos e anos sem fumar, por ordem do tirânico marido, ela consegue se livrar dele por um tempo.
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Mais um filme/veículo/formulaico, feito para premiar o protagonista com o oscar. Como: A teoria de Tudo, O Destino de uma Nação, A Dama de Ferro, Para Sempre Alice, etc... Mas como as estrelas desses, Close também merece.E Pryce está excelente.
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Situações clichês e previsíveis permeiam todo o filme, que tem sua força nas atuações da dupla principal. O olhar de Glenn Close marca.
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História envolvente, interessante por mostrar harmonia de casamento antigo mesmo com fortes brigas. Atuado com excelência - Pryce e Close são bons demais. Mais uma vez dominam a tela em voz e presença. Ela ainda com olhares bem colocados que dizem muito.
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Toca em um tema bastante real e preciso, mas não é um filme bem realizado, se apresentando muitas vezes previsível, clichê e subaproveitando o elenco.
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Glenn está tão bem que o filme acaba e você quer ver mais de sua performance. Uma atriz em modo brilhante dentro de um bom filme.
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Glenn Close está fabulosa. Sua atuação é poderosa para retratar a angústia com o silenciamento e a anulação das trajetórias de tantas mulheres. Existem arestas, mas a mensagem que transmite é verdadeira, mérito da grande atuação de Close.
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Consegue evitar a obviedade do esposo salafrário e da esposa vítima quase o tempo todo, não fossem umas barras forçadas. Close é a alma e o coração do filme, com sua interpretação contida e intensa.
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Close está excelente. É um bom filme, mas esperava bem mais.
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Assim como a narrativa se tece ao redor do silêncio e da erupção emocional da personagem, é através da manipulação da imagem da atriz (desfocamento da imagem, sobreposição de vozes, etc.) que tais conflitos se potencializam. Grande atuação de Glenn Close!
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Necessário, atual, sem verborragias e delongas no roteiro. Close está convincente e maravilhosa no papel.