- Direção
- Asghar Farhadi
- Roteiro:
- Asghar Farhadi
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Espanha, França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 71° Festival de Cannes - 2018
Lupas (13)
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Javier Bardem e Penélope Cruz estão casados desde 2010.
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Farhadi mostrando mais uma vez ser especialista em dramas familiares que à partir de um acontecimento acaba se desdobrando um turbilhão de descobertas, segredos e tragédias. Aqui, usa uma estética mais elaborada em sua incursão fora do Irã.
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Depende demais de Bardem e Darin. Não é o suficiente!
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A direção sensível de Farhadi vai apresentando os personagens (e seu caráter) paulatinamente, de forma que o espectador os conheça, como se fossem alguém próximo. Além disso, com habilidade narrativa ímpar, consegue manter ascendente o ritmo de tensão entre eles, chegando ao limite, próximo ao desfecho. Porém, seu roteiro é inconsistente com o contexto criado (esperar que Deus resolva o sequestro e não chamar a polícia nem depois de efetuado o resgate?), principalmente no fraco desfecho abrupto.
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Falta o desenvolvimento de uma personagem muito importante que acaba tirando um pouco da força que o filme poderia ter. É quase que carregado pelas atuações de Bardem e Darin, dois gigantes em cena. É o filme do Farhadi menos forte, ainda assim interessante.
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Uma suspense dramático interessante e bem amarradinha no estilo "Quem matou?", ritmo lento e rustico não atrapalham, e aos poucos a trama vai se desenhando agradavelmente e somos agraciados com os segredinhos dos membros suspeitos de uma família latina comum... Delicinha...
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27-04-2019, torrent.
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Farhadi é excelente, mas esse aqui é "menor" e fraco em quase todos os sentidos. O elenco, sim, está ótimo.
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Farhadi sempre correu riscos em seu cinema cair em esquematismos novelescos mas sempre competente em imprimir tensão e filmar verdadeiros turbilhões, o diretor conseguiu fugir com êxito desta condição em seus filmes anteriores. Aqui, definitivamente não.
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Gestos e olhares perdem peso para agir os malabarismos da trama, tudo que envolve a personagem de Cruz é limitado, como material mesmo, um diretor com condição de salvar seria o iraniano, mas aqui limita a atriz ao óbvio e um aprofundamento esquemático.
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Mais uma vez o diretor iraniano Asghar Farhadi trabalha seus temas de maior interesse: A dúvida e o ressentimento fazendo um grupo de pessoas (família, amigos) entrarem em rota de colisão. Como sempre a narrativa é tensa, contagiante e eficaz. Bom filme!
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Conjuga os elementos já conhecidos do cinema de Fahradi, dessa vez com o fervor da língua espanhola e desdobramentos não muito surpreendentes. Ainda é um cineasta que vale acompanhar.
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Farhadi encontrou sua fórmula e já não impacta tanto como em "Procurando Elly" (com estrutura parecida com esse) e "A Separação", entretanto, faz um feijão com arroz bem feito dentro da sua zona de conforto.