- Direção
- Roteiro:
- Mati Diop, Olivier Demangel
- Gênero:
- Origem:
- , ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 104 minutos
Lupas (8)
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Mesmo arrastado, o tom onírico permeia toda a duração com crescente interesse, mesclando drama social com filme policial e a dose de sobrenatural que torna em fábula moderna um conto sobre desigualdade, conservadorismo e sua sonhada ruptura.
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Um bom exemplo de Cinema que causa curiosidade a uma outra cultura e instiga com a mistura de romance, sobrenatural, religião e desigualdade social.
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A porção espiritual é o toque diferente da trama, cujo enfoque nos sentimentos universais do amor e da vingança já são velhos conhecidos. Diop registra sua marca na direção e a montagem também se mostra eficiente em envolver o público nesse cruzamento de dois mundos.
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O roteiro tem uma série de falhas, uma série mesmo, mas de uma maneira geral o filme é bem executado e tem ótimas intenções. É importante que cada vez mais filmes nos mostrem a realidade africana, as paisagens, as pessoas, de forma que reconheçamos as diferenças entre Senegal, Nigéria, África do Sul e etc. E a forma com que o sobrenatural entra na história, meio que resgatando a ancestralidade é muito legal, fazendo bem a mescla de gênero que tá na moda. Destaque merecido em Cannes, vale a pena.
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Beira o terror com a possessão das corpos, e transborda do terror de uma sociedade desigual e altamente machista e misógina, que lindo olhar da diretora a despeito dos seus conterrâneos, suas mazelas e anseios, mesclando drama e um tom sombrio e sobrenatural, lindo...
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Uma história simples com elementos fantásticos. Vale muito a experiência, ainda que o roteiro careça de um bom reparo.
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Tecnicamente é um filme bem realizado, bem atuado e tem um ritmo gostoso de contemplação mas seu roteiro é falho, dispersivo e nada conclusivo, aparentemente é cheio de pontas soltas e sub-tramas que chegam à lugar algum.
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Mati Diop aparece para o mundo cunhando belas cenas e mostrando domínio estético no captar imagens. O romance vivido por Ada consegue fugir da armadilha do piegas e reverbera de muitas formas interessantes ao longo do filme, transitando na camada do fantástico para tensionar as desigualdades sociais e evocando belíssimas metáforas afetivas. As atmosferas criadas são notáveis. Entretanto, alguns braços do roteiro - como os elementos policiais e o jovem comissário - pecam em sua elaboração.