
- Direção
- Fernando Meirelles
- Roteiro:
- Anthony McCarten
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Argentina, Itália, Reino Unido
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 92º Oscar - 2020
Lupas (32)
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Um duelo pesado entre dois grandes atores, duas performances dignas de prêmio, e o filme se sustenta nesse embate de personagens tão diferentes, e fica claro nos pequenos gestos, nas opiniões que se contrapõe, os olhares que condenam um ao outro entre frases, a frieza Alemanha e a simpatia e bom humor do argentino, a escolha por manter um certo mistério com relação a bento xvi, deixa desigual o desenvolvimento dele, e fica quase que uma biografia de bergolio, algo, que se perdoa pela qualidade.
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Sem viés religioso, a humanização da santidade...um filme.
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O Baseado em fatos reais está errado ali. É maldoso.
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Ao optar uma retratação simpática dos protagonistas, Meirelles acaba esbarrando na realidade muito mais incômoda e polêmica em relação ao papel da Igreja na modernidade. A caracterização de Hopkins e Pryce, bem como seus confrontos, nos ganham menos por quem são os papas e mais pelo brilhantismo de suas composições.
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"O filme afirma no início que é inspirado por fatos reais, mas na verdade não é. Nunca houve um encontro entre Jorge Bergoglio e o papa Bento XVI em 2012. A conversa deles nunca ocorreu."
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Jonathan Pryce e Anthony Hopkins excelentes no filme, ótimos diálogos, a dinâmica dos dois é muito boa, as visões opostas dão ponto que o filme precisa. ótimo filme
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23/03/2020
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Bom filme, apesar de algumas inverdades (certos posicionamentos e questões teológicas dos dois papas e de Bergoglio nunca ter sido um dos favoritos a ocupar a cátedra de São Pedro, dentre outros), além de tratar o Papa Bento XVI com o clichê mentiroso de um homem distante de Deus e até de um nazista sedento por poder. A interação entre os atores é belíssima. O final é o ponto alto de um todo bem feito, carregado sempre pelo carisma e poder interpretativo dos dois atores principais. 22/03/2020.
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O filme mente com ingenuidade e tem um discurso político nada sútil. Loonge de mim julgar os papas a luz da doutrina, da tradição e de uma concepção mais humana e solidária - o que apoio (Meirelles se acha no direito de fazer isso o tempo TODO partindo de modismos do mundo "liberal"). Como cinema as inserções de flashbacks são ridículas e os movimentos de câmera muito pobres.
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é, no fim, nada mais do que dois grandes atores contracenando, como se Hopkins e Pryce se encontrassem ao acaso e resolvessem brincar de atuar para passar o tempo
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Para contar uma história onde nada acontece, mas tudo se define, o roteiro caprichou nos diálogos ("a confissão limpa a alma do pecador, mas não ajuda a vítima"), de forma a evitar algum maniqueísmo exagerado, que pudesse descaracterizar a personalidade diferente de cada papa. A direção ágil e criativa de Meireles, somada às interpretações soberbas dos protagonistas (não dá pra dizer que um é coadjuvante), permitiu um filme inteligente, ainda que a edição peque nas longas cenas de "lembrança".
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Fernando Meirelles tem um olhar complacente e bondoso para com dois seres que só existem em sua imaginação. Ainda assim o filme se mostra oportuno, por trazer a baila o horror argentino, ainda que bem fragmentado e minimizado.
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Muito chapa branca em assuntos que deixaram de ser indelicados (e se tornaram necessários de se debater) a muito tempo, mas como cinema impressiona ao fazer duas pessoas carregarem o filme quase na totalidade de suas conversas não cansando o público em nenhum momento.
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Ótimos diálogos com ótimos atores. Flashback um tanto canhestro e nada orgânico na estrutura do filme é o ponto fraco. Meirelles foge da militância e faz cinema.
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O lado humano de figuras consideradas quase "celestiais" é o que mais chama a atenção nessa obra muito bem orquestrada por Meirelles. A empatia absoluta que sentimos entre os personagens de Pryce e Hoppikns nos faz termos a certeza de que pensamentos opostos podem sim ter entendimento em prol da humanidade bem como estabelecerem um respeito mútuo que pode nutrir gerações futuras. Muito bem aproveitado e relacionado com o tempo em que vivemos. Simples e belo!
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Filme para "puxar o saco" do Papa Francisco, porém Fernando Meirelles faz um grande trabalho, além de grandes atuações de Pryce e Hopkins.
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Uma cinebiografia não oficial limitada p/sua visão externa q trata de uma página importante da nossa história recente mas q se pauta numa relação imaginada. Uma versão "Um Estranho Casal" no Vaticano kkkk. O destaque óbvio fica por conta da atuação da dupla q de fato é de alto nível. Esperava algo mais relevante mas agrada na forma c/q humaniza e q dá o exemplo de 2 gdes figuras q em sua forma de lidar c/seu antagonismo, em tempos de polarização e intolerância o exemplo é bem vindo.
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O método de filmagem, os cortes secos e algumas tomadas criam um paralelo de distância com a fita e consequentemente a história, o que deveria ser o contrário num filme sobre duas personas que aos olhos do público são tidas como tão misteriosas. Mesmo assim, as atuações e o contexto imergem.
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A falta de criatividade na vontade de tornar tudo "dinâmico" incomoda e cria uma estética publicitária que não permite atenção nos objetos de estudo principais, desfalcados por vários cortes e câmeras tremidas. Quando o conteúdo consegue espaço a página vira, com bons diálogos e nuances entre assuntos sérios e descontração.
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Érrrr..