Lupas (30)

Um bom recomeço da franquia, depois das tentativas mais recentes do SnyderVerse. Uma das melhores atuações do personagem do Batman de todos os tempos, porém o plot final ficou devendo, por faltar um confronto final realmente desafiador. Mas gostei da inteligência aplicada ao longo do filme, como em Seven.

Muito bom. Batman na sua essência.

Um dos melhores filmes de super-herói lançados até hoje, mas nesse caso, não pelo mocinho, mas pela perversidade e maldade do vilão, O Charada, que chega à ofuscar o talento de Robert Pattinson graças ao sadismo que o grande Paul Dano trouxe para a trama.

Tudo de novo, apenas acrescentando um "the" antes do nome do herói. Pattinson continua patinando como ator e o filme tenta reproduzir a mesma atmosfera pseudo-cult de "O Coringa". 3 horas de filme? Pelo amor, que tortura!

Dentro deste universo bastante constrangedor de filmes de super-herois imaginados para um público que não consegue se livrar de amarras da infância, o resultado de Batman é muito bom ainda que não possua nada de muito diferente daquilo que o Nolan trouxe na década retrasada com o CAvalheiro das Trevas, beirando inclusive uma refilmagem com influências de Seven , mas aqui as barrigas narrativas incomodam e o sono pode se tornar incontrolável para alguns que como eu, já possuem certa idade.

Tecnicamente irretocável. O roteiro me incomodou, temos um Batman inserido ao sistema repressivo, passeando entre as cenas do crime, dialogando com os policiais, entrando em clubes ou casas com certa facilidade e conveniência, enfim, embora tenha curtido o ar gótico e investigativo, algumas situações do roteiro pareceram maniqueistas demais, inclusive a mensagem final, com direito a um Batman socorrista e com discurso moralista. Ao menos os deslizes não são constantes ao longo de 3h.

Poderia ter sido melhor pensado na montagem. 3h passou do ponto para o que o filme se propôs

Com ótimo clima e interesse em seus personagens, é o caso clássico em que a obra funciona com precisão enquanto não encaixa todas as peças, até que essa necessidade faz cambalear o intuito de seu discurso e a coerência de suas escolhas narrativas. Um épico pé no chão que diverte com suas referências descaradas.

Reconstruir o destruído. Aqui Reeves dá continuidade a tarefa de forma satisfatória no próprio universo criado por Bob Kane. O Coringa renasce a parte ( Joaquin Phoenix/ Tod Phillips) pois seria prematuro o trazer de volta depois de sua morte conduzida de forma pensada e cruel por Nolan em 2008. Heath Ledger cumpriu a risca o pedido do diretor e entregou uma das mais pífias caracterizações do cinema. Pior, foi premiado. Enganou a todos, menos sua consciência. Matou-se o personagem e o ator.

"Fear is a tool. When that light hits the sky, it's not just a call. It's a warning." O início é Watchmen purinho. Pattinson é Rorschach. O clima sombrio, sem qualquer alívio cômico, é marca de Snyder. O vilão, os assassinatos e a investigação são envolventes. Mas no final tudo isso é abandonado para dar espaço à ideologia de que o grande vilão da história é o Batman. Afinal, prender bandidos não serve de nada. Ele será útil mesmo quando atuar como socorrista.

O abordagem sombria e realista de snider/nolan continua, o peso, o drama, um batman deprimido, e o filme não alivia em momento algum, não tem alívio cômico nem piadinhas, esse jovem batman em seus primeiros anos com seu senso de justiça e vingança em formação é um bom conceito, ver o Batman falhando,ver o Batman caindo torna tudo ainda mais real e plausível, apesar de longo mantém o interesse, não perde o ritmo, no fundo é a mesma história de sempre, que acerta na abordagem, a mesma história!

Não tenho muitos argumentos para defender quase uma nota máxima para esse filme. Mesmo. Ver o meu personagem fictício favorito sendo retratado dessa forma, abraçando toda a sua mitologia e ambientação, realmente me emociona.

Um filme denso, lento, atmosférico, que parece querer testar a paciência do espectador. Pattinson é The Batman, e não Bruce Wayne, algo que eu gostei e que diferencia esse filme dos anteriores. O personagem está tão cheio de ódio e tristeza que nem se dá ao trabalho de disfarçar quando está sem a máscara. É o herói em busca de seu lado humano, e não o humano em busca de seu lado heroico!

O filme é legal, apenas isso. A premissa detetive é bem vinda e as referencias claras como Fincher soma também, entretanto peca no roteiro pela referencia nítida ao Batman: Silencio. Acredito que muitas críticas desabafaram pontos altos do filme como Som e Elenco. Só que pessoalmente não comprei a Fotografia e a Direção de Arte fico dividido. Mantenho também aqui os cliches: o filme poderia retirar 40 a 60 minutos fácil e a melhor coisa é o batmóvel.

Espetacular um dos melhores batmans se não o melhor.

Ótimo filme. Inicialmente mostra o medo imposto pela figura do Batman e sua efetividade, além de ressaltar como mesmo sendo um super-herói é difícil combater todo um sistema corrupto. O foco aqui não é fim do mundo como esses filmes sempre fazem, mas o combate à criminalidade e à corrupção. Lembrou-me o capitão Nascimento em Tropa de Elite 2. Os pontos fracos são a representação excessivamente gótica do Bruce Wayne e algumas partes do filme que poderiam ter sido cortadas para diminuir a duração.

Bacana que um filme de super herói no qual o protagonista já não é tão fã de pancadaria e ação, use desse expediente de forma um pouco mais esperta (a perseguição ao Coringa e o clímax são bons exemplos) e contida. A construção da investigação e a forma como nos apresenta os personagens é pra lá de satisfatória, recicla tbm diversas boas ideias de filmes investigativos dos anos 90 pra cá.

Tive a clássica sensação de que houve um excesso de hipe neste filme. Não, não é melhor que a trilogia do Nolan. No entanto, é o melhor Batman dos últimos anos. É um filme sério, trazendo bem a tona os elementos clássicos que assombram Gothan. Ademais, é interessante ver o homem morcego, ainda um pouco amador, neste início de carreira. É um bom filme, mas talvez não vá muito além disso.

O novo Batman é de fato novo. Com inspirações em Seven e pq não no cinema frio de David Fincher e ares de Taxi Driver, tudo vai pra muito além de um filme de HQ, assim como Coringa já tinha feito, e consegue nos trazer entretenimento real, cinema real em um longa policial, com reviravoltas, elenco entrosado, roteiro que não cai hora nenhuma e um Pattinson tampando qualquer dúvida que se poderia ter dele. Que uma sequência pode melhorar, é claro que pode, mas o "abre alas" faz isso muito bem

- 89º filme de 2.022: visto em 09/03 (o 01º filme do ano visto no cinema)... - Excelente... - Um filmaço que me surpreendeu positivamente e cuja nota não é maior por três motivos: pela longa e desnecessária duração, por ser um filme extremamente escuro e pelo Robert Pattinson, PÉSSIMO COMO SEMPRE, aqui tentando imitar a melancolia do Kurt Cobain! É do nível da trilogia do Christopher Nolan, de quem o Matt Reeves copia vários elementos! Que venha a sequência...