- Direção
- Clint Eastwood
- Roteiro:
- Billy Ray (roteiro), Marie Brenner (artigo)
- Gênero:
- Biografia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 02/01/2020
- Duração:
- 129 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 92º Oscar - 2020
Lupas (15)
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Jewell é o incel que testemunha o sistema que idolatra entrando em ebulição. Suas frases feitas de patriotismo e justiça logo viram atestados de ignorância perante o mérito do estadunidense em fazer mais nada além de apontar culpados. O ego vai pro saco de forma morbidamente cômica.
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Espetacular. Direção, Roteiro e Atuações impecáveis, principalmente de Kathy Bates.
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Como em "Spiner", Clint mostra que o indivíduo é mais vítima dos sistemas do que propriamente o motor das injustiças das instituições, ainda que não poupe mostrar "as maçãs podres" tanto no FBI quanto na imprensa. Mas o alerta é claro: a espetacularização do "cancelamento" e do "heroísmo" estão acima do apuro da verdade e da justiça. Mais atual, impossível. Daí sua importância em tempos marcados por fake news e por acusações de todos os lados, cujos alvos vão de presidentes a pessoas comuns.
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Um retrato de um protagonista genuinamente heroico lidando com a maquina estatal cretina, insensível e homicida. O roteiro abusa um pouco do preto e branco em alguns personagens secundários, mas as atuações são incríveis(destaque para a Kathy Bates),a montagem é sóbria e Clint Eastwood mostra(novamente) que ainda sabe contar histórias.
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Numa sociedade como a de hoje, de cancelamentos e mitos constantes, Eastwood resgata uma história do passado que traz um diálogo certeiro com os tempos atuais. É apresentado um universo de aparências: a fama, o estereótipo e o furo de notícia pintam um panorama onde o indivíduo e as instituições se cruzam e se corrompem, expondo a degradação de uma nação. O final é comovente e reafirma Eastwood como um diretor extremamente denso em sua simplicidade, um observador minucioso de nosso mundo.
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Eastwood transforma uma história relativamente simples numa obra repleta de nuances (o idiota útil, o heroísmo ou a vilania repentinos, o investigador incompetente, a ética da jornalista que dá o furo para conseguir uma capa etc), graças a sua costumeira sensibilidade narrativa. O roteiro deixa dúvidas quanto à qualidade da suspeição sobre RJ, além de omitir algumas informações, mesmo assim, tem uma sequência coerente. Atuações dignas de Hauser, Bates e Rockwell, mas caricatas dos demais.
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O erado Clint nos apresenta outro herói desconhecido. Bons personagens (o novato Hauser é uma figura marcante, Kathy traz a emoção, Sam Rockwell sempre é separado, Wilde faz uma puta marcante). Legal demais colocar a proximidade realista e tão lida entre mãe e filho - a cena do cansaço dela e as desculpas do gordo, é um espetáculo. A mídia é um dos males do mundo. Suas distorções e controle que exerce (ou tenta) sobre os povos, traz muita destruição.
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"Bobbi Jewell pediu que o show de Kenny Rogers fosse incluído no filme, pois ela é uma grande fã."
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Um filmaço. Em um ano mais fácil, O filme e hauser estaria nas principais premiaçoes!
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Ótimo filme de biografia, tem uma critica ao sistema federal dos EUA muito forte, ótimos diálogos.
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A Vigilância Epidemiológica da cidade informou que a notificação é referente uma mulher, de 33 anos, moradora da Vila Solar. A paciente trabalha em um hospital da capital e teve contato com um caso suspeito do vírus. Ela não viajou para fora do país, segundo a prefeitura.
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Clint é o autor mais interessante que temos no cinema atualmente. Seu cinema bate de frente com a persona que criamos para ele baseado em suas ideologias. Richard Jewell é uma tapa na cara de todos nós para percebe-mos que não podemos nos deixar levar pela artificialidade dos debates e entedamos que a arte - quando bem feita - pode ser transgressora em qualquer lugar, até mesmo naqueles que acreditamos que não exista transgressão.
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Quando a inocência insuportável do personagem gera mais raiva do que a própria injustiça da polícia e imprensa contra o mesmo.
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Clintão e o seu dom de contar histórias! Tu é o bichão memo, doido!!
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Clint Eastwood reconta uma história real de uma (quase) injustiça, com enfoque no tratamento da força policial de elite norte-americana a cidadãos comuns e na mídia. Consegue nos manter atento por todo o filme, ainda que mesmo com a personalidade dúbia do protagonista (que é super "caxias" com seus ideais mas coleciona armas para caça e "souvenirs" de um atentado que esteve presente) jamais suspeitamos que poderia ser o verdadeiro criminoso.