Lupas (18)

Temos aqui uma história muito bem contatada, um mistério pitoresco e inocente, atuações e diálogos dignos de nota. Belo filme! Abraços!

O título é tirado de The Tempest, de William Shakespeare.

Uma grande homenagem a twilight zone, com longos takes e depositando sua força na sugestão e nos dialogos, o filme se desenvolve num pequeno vilarejo e se desenvolve em uma longa noite, é um filme envolvente, onda as viradas do roteiro acontece com revelações faladas aos protagonistas, seja por telefone ou pessoalmente mas, sem mostrar os eventos contados, oque nos faz usar a imaginação e presta também uma linda homenagem ao rádio.

- 249º filme de 2.021! Visto em 28/06 (o 27º filme do ano visto no Amazon Prime Video)... - Muito bom... - Começa meio chato, mas vai melhorando até criar um clima tenso de suspense que vai até o final e que prende a atenção do espectador! Perto do final, o diretor opta por trocar a sugestão pelo explícito, o que faz o filme perder um pouco da força, mas compensa na última cena, aberta a interpretação do espectador! Boa surpresa que vai pra lista dos melhores do ano...

Charmosa homenagem a Twilight Zone, The Vast of Night nos prende pelos diálogos bem interpretados, montagem impactante e um desenlace climático de arrepiar.

O sentimento de caminhar ao esmo falando sobre tudo nunca foi tão bem configurado num filme de ficção científica como na obra do estreante Andrew Patterson. Um deleite visual orquestrado por câmeras que não solidificam padrões do gênero, e que conseguem aliar conceitos do cinema moderno com imagens e fotografia vintage que remete ao auge dos anos 50; uma pequena pérola num mar de ostras.

Inspirado em efeitos nostálgicos e de referências, se utiliza de muitos diálogos e climas para criar uma atmosfera de dúvidas e tensão. Consegue, mas é apenas bom.

Em seu primeiro trabalho, Patterson com sua câmera inquieta, tem seu maior mérito na simplicidade de seu sci-fi. Constrói bem esse universo dos anos 50 onde a curiosidade pelo futuro era saciada apenas pelas revistas e o rádio. Esse, presente nos principais acontecimentos da noite, tanto no ginásio, quanto nas conversas sobre os contatos com 'os que vivem no céu'. É nessa comunicação, onde os contos criativos atingem nosso imaginário, que a obra casa a informação com a curiosidade.

Se tivesse sido lançado na década de 1970 certamente seria um clássico. Atualmente, mesmo com o tema abordado estar saturado por inúmeras produções, ainda tem seu destaque. O destaque de "the vast of night" está em sua narrativa, no cuidado com os diálogos e na atmosfera que é criada devido aos peculiares meios de filmagem.

Confuso no início, com tantas vozes dissonantes se cruzando e uma teia de personagens mal explicada, vai mostrando a que veio. A referência aos clássicos de ficção científica dos anos 50 é bem-vinda, mas o excesso de falatório chega a dar sono, revelando mais potencial do que desenvolvimento do estreante Patterson. Quem sabe em sua próxima empreitada?

O filme começa confuso, com diálogos que parecem não levar a nada e os primeiros minutos incomodam mas o ritmo vai crescendo e você acaba ficando cada vez mais envolvido. Com longos planos sequência e a direção de câmara muito ágil, o diretor novato chama bastante atenção no resultado final.

O início apesar da referência a além da imaginação, confesso que quase desisti de conferir todo, mas que quando comecei a achar interessante me surpreendeu o filme, de uma forma bem positiva. Gostei bastante!

Realmente não é só um sci-fi nostálgico. Além das referências styles à Twilight Zone, Contatos, Guerra dos Mundos, etc, as grandes virtudes desse filme são a sua atmosfera, q deve muito a sua trilha peculiar, e principalmente o seu domínio narrativo, minimalista, eficiente na construção da tensão, e mto style em apostar nas histórias orais (isso é o mais legal). É um filme q sabe se valer mto bem da sua falta de orçamento, mas quero ver esse diretor c/um orçamento maior (q ele deve receber).

Vale a assistida, mas o filme é fraco.

Excelente construção de atmosfera, mesmo que seu começo seja muito apressado, ligado no 220 com uma enxurrada de diálogos rápidos e cansativos, depois de uns 20 minutos acerta no tom, vai construindo seu suspense, e tem um plano sequência que já vale toda a experiência. A partir daí, o filme vira um experimento visceral, entregando o que propõe: divertimento e tensão em alto nível, com um mínimo de orçamento, provando que bastam boas ideias para fazer bom cinema. O final é meio morno.

Uma boa obra de ficção científica minimalista que extrai o melhor de um baixo orçamento. A escolha por uma narrativa em tempo real instiga o suspense, mas mesmo com pouco tempo de duração acaba sendo muito tempo de filme para pouca história, infelizmente chega a ser previsível mas vale uma conferida

De atmosfera exemplar, carrega o máximo com o mínimo ao abordar a trama que todos conhecemos com um refinamento particular, inundado de referências, abraçando-as e experimentando o velho com o novo. A ambiência sonora em seu esplendor com a imagem meticulosa a seu serviço, indo e vindo numa viagem pelo imaginário popular.

Uma joia rara de baixo orçamento que traz um novo fôlego para os thrillers de ficção científica, gênero que anda carente de filmes originais e instigantes como este. Ainda que a narrativa lenta e os personagens emocionalmente distantes tornem a experiência fria e cansativa em alguns momentos, é um exercício de suspense minimalista, que utiliza de seus aspectos sonoros para contar sua estória, priorizando o mistério ao invés dos efeitos visuais megalomaníacos. Vale a conferida.