
- Direção
- Shaka King
- Roteiro:
- Shaka King (roteiro), Will Berson (roteiro), Keith Lucas (história), Kenneth Lucas (história)
- Gênero:
- Biografia, Drama, Histórico
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 25/02/2021
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (11)
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A narrativa nos presenteia com um bom mergulho dentro das problemáticas relações de poder e violência envolvendo a polícia e a população negra dos Estados Unidos, além da reflexão sobre o papel e a dimensão do ato revolucionário na sociedade. Tem problemas de ritmo, o que torna sua exibição mais longa do que deveria. Os grandes destaques ficam para Daniela Kaluuya, que incorpora autoridadde e acolhimento, e Lakeith Stanfield, que imprime em sue olhar toda a dor de estar em um fogo-cruzado.
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Muito apropriado esse título, muito legal a abordagem sobre o Judas, não exatamente como um traidor sem oração, mas a odo momento sentimos o incomodo nos olhos e hesitação nos atos de O'Neal e imagino que tenha sido assim mesmo, ele fora recrutado aos 17 anos, para diminuir sua pena, muito teriam feito o mesmo, e a culpa que carregou até seu suicídio foi sua pena, lindo filme, gostei muito, é necessário fazer conhecer Os Pantera Negras, nem momento turbulento e propício, que leve um Oscar...
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É um exemplo de que mesmo um filme de direção simples pode ser abrilhantado pela temática que aborda. Um recorte meio esquecido de um idealismo revolucionário na América do final dos anos 60 e a exibição de como esse espírito nasce como reação a uma série de exclusões sociais historicamente construídas não apenas fisicamente mas também pela ideologia da classe dominante que a tudo reduz todos seus opositores como "terroristas" e "traficantes"
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Nas mãos de um Spike Lee, isso aqui teria se tornado uma preciosidade. Nas mãos de Shaka King, é um bom filme, burocrático, mas sério e cativante na medida certa.
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Filme um tanto burocrático para um tema bem relevante. A entrega dos atores (dos 3 por sinal) é digna de nota ainda que eu jamais pense que Kaluuaya seja um coadjuvante aqui. Creio que caberia aquilo que sobra em Spike Lee, aquele espírito incendiário e inflamado de ódio latente. Apenas como nota me parece que esqueceram de mencionar que os Panteras Negras eram ligados diretamente ao tráfico de drogas, que era uma organização criminosa terrorista .
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A temática dos movimentos negros e suas lutas por espaço e voz é constantemente revisitada pelo cinema, e a direção burocrática de King não traz nada de novo. Sendo assim, é essencialmente um filme de atores, e todas as atenções para Kaluuya e Stanfield, mas não se deve esquecer também Plemons, que segura bem um papel detestável.
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https://letterboxd.com/vinigarcia/film/judas-and-the-black-messiah/
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Além de importante como documento histórico de um fato não muito conhecido mundialmente, o filme mostra força suficiente nas tensas relações apresentando os personagens num contexto efervescente, sem deixar de lado todos os demônios pessoais e julgamentos internos.
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Duas brilhantes interpretações de Kaluuya e Stanfield tornam esse longa muito envolvente, azeitado pelo roteiro que, embora exaustivo pela quantidade de filmes sobre o assunto, aprofunda-se ao não trazer uma leitura unidimensional dos Panteras Negras.
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Película atual e necessária. Kalluya mto bem, deve levar o Oscar. Merecido
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Um filme poderoso sobre a história de uma tragédia exposta em várias camadas: Judas e Messias, brancos e negros, capitalismo e socialismo... Relações de poder que se cruzam, hegemonias que desencadeiam resistências. E claro, saudações a quem tem coragem de tentar criar novos mundos.