- Direção
- Florian Zeller
- Roteiro:
- Florian Zeller, Christopher Hampton
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Reino Unido
- Duração:
- 97 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (31)
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Se um dos objetivos era trazer o conflito que se vive em validar o desejo de quem quase não mais pode responder por si, mas que se diz sujeito de desejo, acho que cumpriu. Fiquei dividida entre as narrativas e "pontos de vista".
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A atuação da vida do Anthony Hopkins
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Somos imersos na mente do personagem, que luta contra a demência, proporcionando uma experiência angustiante e realista. Anthony Hopkins entrega uma das melhores atuações dos últimos anos, acompanhada por uma edição excepcional. Com cenas comoventes, o filme se torna um labirinto de memórias e alucinações, explorando de forma impactante os desafios da deterioração mental.
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Ainda estou tentando me achar. Quanta preciosidade nos foi apresentada aqui. Um roteiro que com pouco esforço pode deixar qualquer um louco. Que atuações incríveis e que cena final comovente. Eu posso afirmar que quem já conviveu com um pai com Alzheimer, participou ainda mais de dentro dessa história.
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Magnífico como o filme consegue nos transportar para a mente confusa do personagem. Anthony Hopkins foi excepcional.
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Quando Anthony diz sua data de nascimento, 31 de dezembro de 1937, que é a data de nascimento real de Sir Anthony Hopkins.
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Um retrato assustador e muito triste da degradação da memória, e quando a narrativa te coloca dentro da mente e te faz sentir o desconforto e as dúvidas de o que tá vendo, quem é quem, é angustiante, nos faz refletir sobre a nossa fragilidade e a dádiva de quem não passa por isso, e a direção simples e fria, deixa espaço para a boa montagem e principalmente as interpretações tanto de Hopkins quanto de colman, grande filme, grandes atuações, um dos melhores do ano!
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Impossível não se perder tentando se achar neste labirinto proposto. Cena derradeira fenomenal. Tragam um Anthony Hopkins para este Oscar por favor!!!!
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Um labirinto de lembranças e alucinações.
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Filmes realmente belos são raros hoje em dia, as oscilações do tempo quase sempre soam como muletas ou artifícios espertos, mas eis UMA DAS EXCEÇÕES.
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uma das composições cênicas mais significativas dos últimos anos, tanto para o tema quanto para o cinema como representação da vida. Colman e Hopkins imersos e emocionantes
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Há muito tempo não terminava um filme tão em frangalhos.
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Hopkins é um ator monumental e nesse filme entrega um apresentação de tal profundidade e verossimilhança que é raramente vista todos os anos. Efêmero e carregado de significância, como nossas memórias.
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O grande filme de 2020. Hopkins atuando de forma genial.
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Roteiro muito bem escrito e executado. Anthony Hopkins e Olivia Colman em atuações magistrais.
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Difícil dizer o que é melhor aqui: se as atuações, se a edição, se a direção, se o roteiro. Tudo funciona de forma caótica e confusa, da forma como a mente de quem está perdendo a sanidade deve ser. O telespectador consegue captar de forma perfeita a demência, devido ao jogo teatral, numa perfeita misce-en-scene. Com todos os méritos, um dos melhores filme do ano.
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Tudo é real, até o que não é real, pois tudo se trata da perspectiva de um idoso com demência.
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Atuação magnífica do Anthony Hopkins. Roteiro impecável que realmente põe na tela o ponto de vista de quem tem o Azheimer.
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O significante que resume o filme é "confusão", embora num bom sentido. O protagonista, numa atuação estupenda de Hopkins, vivencia uma demência que é transmitida quase que integralmente ao espectador. A confusão do pai é a confusão do espectador e talvez essa seja a maior grandeza do filme.
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Podia ser mais um dramalhão Oscar bait, mas é um dramalhão Oscar bait com inventiva liberdade narrativa, explorando a aflição de sensações, quase indescritíveis, com a dinâmica da montagem e a força de um elenco.