Lupas (10)

Terror, drama de refugiados, racismo, é um ótimo filme que conseguiu muito bem misturar tudo isso e mais um pouco. A direção é muito boa, e ao longo do filme a tensão vai aumentando com um ótimo final. É um filme cheio de metáforas e as usa muito bem. O roteiro ainda que caia em alguns clichês é bom e as reviravoltas que tras são boas, em especial uma. Wunmi Mosaku e Sope Dirisu em ótimas atuações. Remi Weekes é um diretor que vou ficar esperando pelos seus próximos filmes.

Finalmente a Netflix acerta no terror

Retrato visceral e atual da realidade de milhões de refugiados frente a imposições, inseguranças e uma nova leitura do que pode ser chamado de cultura. O filme brilha por trazer esses elementos, que baseados na condição do casal, constroem uma espiral de horror que coloca a prova mentiras e monstros do passados.

Um filme alegórico, que fala através do terror, com a linguagem do horror, um critica e observação social sobre os migrantes africanos, os demônios e fantasmas que carregam com si para onde forem, tem seus sustos clichês, tem um resolução que parece uma saída fácil de certa forma, mas aquilo que comenta e inventividade de algumas cenas, como as que envolvem o mar, são realmente de gelar a espinha, muito bom filme.

O lar é o ambiente de acolhimento por excelência, fazendo-nos habitar em segurança num mundo caótico. Então nada mais propício do que transformar a casa num ambiente aterrorizante, cujas paredes resgatam os traumas do passado, imiscuindo assustadoramente com seus semelhantes, de modo que os refugiados possam confrontar seus medos, numa busca por pertencimento. Pena que sofre com um ritmo letárgico e algumas cenas confusas, ainda que não atrapalhem o saldo sobrenatural alcançado. Bom filme.

Oque o Diretor estreante Remi Weekes faz em "His House" é de encher os olhos de tão real e assustador! a forma como ele mostra sua crítica social em forma de Horror , Racismo , Xenofobia e suas mazelas. Visualmente da parte do Horror Lembrando Wes Craven "The Serpent and the Rainbow" e com alguns quadros de Kubrick " The Shining" o casal da trama é incrível nos faz nos colocarmos em seus lugares toda a carga dramática é sentida com força! Filme Poderoso e de Arrepiar.

Finalmente, a crise dos refugiados consegue uma obra cinematográfica correspondendo a dimensão emocional que o assunto evoca. Weekes aterroriza com imagens que nos sufocam, mas sem deixar de conservar o propósito do terror como elemento que consome a mente dos protagonistas. Um dos grandes filmes de 2020.

Uma interrogação poderia ser adicionada ao título, já que a frase assume tom de questionamento à medida que o público vai se dando conta junto com os protagonistas de que as memórias fantasmagóricas precisam ser encaradas. Weekes demonstra sua adesão ao time de ótimos cineastas capazes de abordar temáticas urgentes se valendo do terror como substrato, em que pesem algumas falhas (que não vem ao caso contar) pelo caminho.

As convenções de gênero a serviço de uma trama fora da curva, uma perspectiva intensa e simbólica sobre pertencimento, identidade e sobrevivência. Com experimentações visuais e um exercício de tensão constante, é uma grata surpresa essa junção do horror real com o surreal.

Esse filme retrata bem o pesa da culpa, na verdade, aquele "fantasma" era sua culpa, por sua responsabilidade na morte da menininha, excelente filme, terror psicológico, temperado com fotografia sombria alternadas com cores pasteis, e fantasmas assustadores, essa inovações no terror são sempre em vindas, e a Netflix nos presentei om mais um suspense de qualidade, tento como pano de fundo a preconceito sofridos pelos refugiados...