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Voz Suprema do Blues, A

(Ma Rainey's Black Bottom, 2020)
6,9
Média
112 votos
?
Sua nota
Direção
George C. Wolfe
Roteiro:
Ruben Santiago-Hudson (roteiro), August Wilson (peça)
Gênero:
Drama, Música
Origem:
Estados Unidos
Duração:
94 minutos
Prêmios:
78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021

Lupas (19)

  • Este é o último filme de Chadwick Boseman. Ele morreu em 28 de agosto de 2020, após uma batalha de 4 anos contra o câncer de cólon. Sem o conhecimento de seus colegas de elenco, Boseman estava recebendo tratamento contra o câncer enquanto filmava.

    LUCIANO BAHIA | Em 22 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 7.0
  • Talvez a melhor palavra para defini-lo seja desconjuntado. A direção de arte e atuações se sobressaem em um filme musical estranhamente monótono , sem uma trama envolvente onde nem as músicas parecem encontrar o caminho correto. Alguns maneirismos da direção da geração 4k também incomodam demais.

    Eliezer Lugarini | Em 12 de Abril de 2021 | NOTA: 5.0
  • Uma história relativamente simples, com algumas surpresas. Surpresas sustentadas por um ótimo roteiro, que trata de temas importantes em seus ricos diálogos. Ademais, os méritos do filme são principalmente para Chadwick Boseman, que atua como se não padecesse de nenhum mal, e para Viola Davis, que personifica a voz encantadora e suprema do Blues.

    Lucas Alves | Em 06 de Abril de 2021 | NOTA: 8.0
  • É de fato uma obra que não esconde sua origem teatral: a economia de cenários e personagens, o excesso de diálogos e sua duração contribuem para que a narrativa seja quase composta por uma cena única, comprida, como um ato totalmente dedicado aos conflitos entre os personagens e à revelação de seus sonhos e traumas. Viola Davis constrói uma personagem forte, de armadura resistente, enquanto Chadwick Boseman ganha o filme com uma flexibilidade que acompanha as nuances psicológicas do personagem.

    Victor Tanaka | Em 04 de Abril de 2021 | NOTA: 7.0
  • Linda homenagem a Ma Rainey, e dos personagens como um todo do que da história, roteiro lento e pouco objetivo, atuação sempre estupenda de Viola, os diálogos são interessantes, história pesadas, heresia, recheados de dor e revolta, mas também de diversão e esperança... E aquele final, não esperava por tanta tragicidade por banalidade, muito representativo, um plot twist de qualidade, apesar do Final ter sido alterado, do peça original, Levee um personagem fictício numa obra memorável...

    Rosana Botafogo | Em 20 de Março de 2021 | NOTA: 8.5
  • Excelente! Atuações de Boseman e de Viola Davis. Diálogos de dar nó na garganta. Boseman deve faturar esse Oscar com todos os méritos. Que baita obra nos deixa.

    Cassio Lopes | Em 13 de Março de 2021 | NOTA: 8.5
  • Não há como falar dessa obra sem mencionar os gigantes em tela. Viola Davis incorpora uma mulher cujos traumas ficam subentendidos, conseguindo transparecer vulnerabilidade por meio de seu agressivo comportamento. Mas é Chadwick Boseman quem carrega o filme nas costas, conseguindo trafegar entre a comicidade e a tragédia com divina fluidez.

    João Vitor G. Barbosa | Em 11 de Março de 2021 | NOTA: 7.0
  • Chadwick Boseman e Viola Davis dominam o filme. Atuação gigantesca dos dois, principalmente Boseman por toda a relação pessoal c/sua doença terminal, de emocionar mesmo. Mas a peça que deu origem tb é muito boa, com um bom retrato da época, um bom megulho nesse universo dos músicos negros de Chicago da época e tantos fortíssimos artistas que lutaram nesse período. É bem legal como a interação dos músicos, na relação pessoal e musical, é trabalhada, com bons tipos. Ótimo filme.

    Josiel Oliveira | Em 22 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 7.5
  • Em comparação ao anterior Fences, a teatralidade foi amenizada, mas os empostados monólogos ainda a denunciam. Mas o rompante devido a justa frustração tem um fim hiperbólico que tem o mérito de mostrar que a Ma esteve sempre certa.

    Luiz Henrique C. Batista | Em 08 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 7.5
  • Atuações impecáveis de Viola Davis e Chadwick Boseman, extremamente competente na criação um personagem detestável. Fora isso, mesmo com uma premissa empolgante, o filme parece não encontrar o tom.

    Thaís Lobo | Em 10 de Janeiro de 2021 | NOTA: 6.5
  • O filme dá bastante espaço pra Boseman e Davis brilharem em cena com lindas atuações, desde os simples trejeitos de cada personagem até os dramáticos monólogos bem teatrais. A personagem de Davis tem sua antipatia bem justificada no melhor monólogo do filme: uma mulher negra que luta para se impor e não ser apenas mais um produto comerciável de homens brancos. Em alguns momentos, como no final, há uma quebra de ritmo com picos dramáticos nada naturais; porém, o filme fecha com impacto notório.

    Vinicius Garcia | Em 07 de Janeiro de 2021 | NOTA: 7.0
  • Toda influência teatral nem sempre ajuda, mas há aqui e ali diálogos, monólogos e momentos muito fortes que engrandecem o todo. Boseman muito bem em sua despedida.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 04 de Janeiro de 2021 | NOTA: 7.0
  • É basicamente uma peça de teatro, filmada com uma luz forte, recheado de diálogos fortes, e outros desnecessários. São dois grandes monstros em cena, difícil até dizer quem está melhor. Mas o excesso de falatório e o tema didaticamente mastigado de alguns assuntos quase deixam tudo a perder.

    Alan Nina | Em 25 de Dezembro de 2020 | NOTA: 6.0
  • Com basicamente um cenário e uma construção de narrativa que abre todo espaço para monólogos de seus personagens principais, Boseman e Davis têm belas atuações. Em ambos você sente o peso de sua cor, do poder que a música tem em suas vidas e o contraste entre os dois entre a ânsia pelo sucesso de um lado, e a administração de seu sucesso em outro. Nessa obra teatral temos um final trágico que soa mais desnecessário do que impactante, mas uma última cena que consegue ser forte, além de sutil.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 23 de Dezembro de 2020 | NOTA: 6.5
  • É um filme repleto de potências. A premissa é interessante, Viola Davis e Chadwick Boseman brilham em cena, o elenco de apoio tem um excelente entrosamento, a linguagem teatral muito bem adaptada dá um tom dinâmico às cenas e principais ações. A montagem parece ter sido realizada às pressas, falta certo capricho. Um textinho no encerramento, falando sobre a vida e a carreira de Ma Rainey para além do fatídico dia de gravações retratado na obra, cairia extremamente bem.

    Léo Félix | Em 22 de Dezembro de 2020 | NOTA: 7.0
  • O filme tem um gosto de editado nas pressas para que o personagem de Boseman tenha mais destaque, fica claro com a diferença gritante de requinte de direção de algumas cenas com ele e com a Viola. Uma pena, poderia ser uma boa adaptação teatral.

    Wellington Junior | Em 21 de Dezembro de 2020 | NOTA: 4.0
  • O filme é um presente para que dois gigantes, Boseman e Viola, desfrutem do que há de melhor na área de atuação. Destaque também para o elenco secundário.

    Herbert Engels | Em 21 de Dezembro de 2020 | NOTA: 7.5
  • É de um subtexto racial muito forte, desenvolvendo camadas de personalidade e de escolhas através de tudo que está dentro e fora daquele estúdio. O texto teatral limita a expansão dessa potência narrativa, com monólogos de impacto mas sem impulsão na trama. E o elenco é o ouro, com Viola subvalorizada.

    Guilherme Algon | Em 19 de Dezembro de 2020 | NOTA: 7.0
  • Os cinco minutos finais resumem bem o que se tem a dizer. Não há bons frutos colhidos quando se luta três vezes mais para se conquistar um terço, quando o esquecimento é mais certo que o sucesso, quando o produzir é pago com vidas humanas. É uma pequena obra-prima, que apesar de todo o caráter teatral e episódico, tem uma mensagem angustiante e atemporal. Davis e Boseman são o filme - dois furacões arrebatadores. (IG: @filmaccro)

    Matheus Castelo Branco | Em 19 de Dezembro de 2020 | NOTA: 9.0