- Direção
- Chloé Zhao
- Roteiro:
- Chloé Zhao (roteiro), Jessica Bruder (livro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha
- Duração:
- 108 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (39)
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É um convite à reflexão mais profunda da mente humana. A construção da personagem se desenvolve à medida que seus valores e traumas se colidem. A beleza de sua fotografia e a simplicidade de sua direção são notáveis, porém se excede em sua contemplação.
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Completamente banal e insignificante. No estilo cansativo daquele cinema europeu de festival. Essa tolice americana de morar em trailers, viver de dificuldades, buscar um vazio proposital é ridículo. Onde estão os grandes elencos?
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O cinema de Chlóe Zhao cria diálogos tão naturais que lembram de verdade passagens da vida. Como na construção de identidade da comunidade nômade, tudo soa tão interessante, sem que hajam cenas forçadas ou mesmo focadas demais no que não contempla a jornada pessoal da protagonista. E de maneira a seguir a cartilha de um bom road movie, as reflexões sobre a transitoriedade do homem e suas facetas frente aos infinitos caminhos que a estrada entrega funcionam muito bem.
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A busca pelo primitivo, pelo nosso lado mais humano, por quem somos na essência. Enquanto houver lembrança há vida.
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Com exceção de Frances McDormand e David Strathairn, a maioria dos membros do elenco que interpretam nômades no filme são nômades reais e pessoas locais.
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Uma representação da estrada como liberdade, como fuga, como a consciência de um mundo esquecido. Também é um retrato da desumanização do capitalismo, mesmo que uma parcela dos personagens (do mundo real) não entenda seu papel político no estado das coisas. Chloé Zhao é um nome a ser observado. Frances McDormand é impressionante!
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Era para ser um documentário, o drama apelativo apresentado pela protagonista e fotografia dá uma forçada de barra, escrevendo agora me pergunto: será que utilizaram esse modo de vida com cunho político? Na Natureza Selvagem é bem melhor.
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Apesar de Zhao se interessar por estilos de vida (marginais, esquecidos, a deriva), seus filmes são centrados nos indivíduos, onde para cada personagem o mesmo cuidado será dado. As imagens feitas por Zhao, câmera na mão, personagens centrados e entardeceres transcendem e marcam nossos olhos, nossa memória, como as experiências de seus personagens. McDormand como sempre domina sua arte e a cataliza numa atuação impactante. A cena final, releitura da feita em The Searchers, memorável
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Longa contemplativo, estilo de filmagem documental, baixo orçamento, vários não-atores, equipe superenxuta, trilha sonora reaproveitada. Difícil julgar um filme desses. Uma obra bem feita, é o que posso dizer.
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O tema é super importante, super atual, e o filme explora bem a beleza e as dificuldades dessa opção de vida, bem como o contexto social e o drama dos idosos abandonados pelo Estado. Um filme com alto grau de naturalismo e bem pegada "flow of life" (q eu não sou tão chegado), e a estética às vezes me lembrou de vídeo de auto-ajuda do Whatsapp, tipo Filtro Solar, mas é de fato um filme bem relevante. E Frances McDormand, mesmo num papel mais retido, rouba a cena pra variar.
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Crítica...
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Não é grande coisa, bem esquecível na verdade.
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Alterna em momentos mostrando dureza da vida dos "white trash" nômades aos momentos realmente contemplativos nos belos cenários do Mid-west dos Estados Unidos, tudo isso para tocar em temas realmente sensíveis como o desapego, a solitude e a necessidade (ou não) da felicidade ser compartilhada.
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Me pareceu um filme ok, a trilha sonora e a atriz principal agradaram e servem como muleta diante de pequenos desajustes.
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Nomadland é dolorosamente lindo, um trabalho profundo de empatia de Zhao. É uma verdadeira elegia, um lamento pelos mortos, uma saudade dos perdidos.
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O filme consegue expor tanto a crueza dos precarizados do sistema capitalista no país mais rico do mundo, quanto a beleza dos bons encontros, mesmo imersos na solidão da vida nômade. Enfim, merece todo o reconhecimento que está recebendo.
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Um filme bem sensível que demonstra a realidade do estilo de vida nômade. Mostra a solidão, o vazio, as dificuldades e a complexidade dos outros de entenderem este estilo de vida. Uma vida na estrada de encontros e desencontros.
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A atuação de McDormand e a linda fotografia nos fazem penetrar facilmente no filme. No entanto, o ritmo é forçosamente lento, e as pinceladas de críticas sociais são tão diretas e mal trabalhadas (a questão do emprego, aposentadoria, da crise financeira e imobiliária) que o lado intimista da história é bem mais interessante. Fern carrega suas dores para os lugares e não lugares, e são tão bem compreensíveis graças à força da atuação.
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Melhor filme da temporada? Wtf?
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Interessante e cansativo em proporções semelhantes.