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7,6
Média
168 votos
?
Sua nota
Direção
Chloé Zhao
Roteiro:
Chloé Zhao (roteiro), Jessica Bruder (livro)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos, Alemanha
Duração:
108 minutos
Prêmios:
78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021

Lupas (39)

  • Há uma beleza palpável nas paisagens desoladas servindo de moldura para a solidão dos personagens aqui. Cito solidão não como estorvo, mas um quase bálsamo. Um estudo, ainda que não muito profundo, das pessoas que vivem no estereótipo do "America way of life". Infelizmente um filme de ritmo claudicante e um tanto quanto redundante

    Daniel Lucena | Em 31 de Março de 2021 | NOTA: 6.0
  • O filme, por vezes lento, entedia, mas quando compreendemos a essencial da obra, nos encantamos, personagens reais, numa obra real, vivido 3 anos por Jéssica, e adoro Frances McDormand, fantástica, melhor escolha impossível, o Oscar pareceria até trivial, quão perfeita esta sua atuação, como se para ela fosse simples ser uma viúva desempregada aos 60 anos… Oscar esse ano esta mais intimista, valorizando obras biográficas, lindo mas cansativo...

    Rosana Botafogo | Em 28 de Março de 2021 | NOTA: 7.5
  • Frances é um tour de force! Não diferente de outras grandes composições suas, ela mergulha em sua personagem e se torna a obra, sendo o alicerce de Nomadland. Apesar de o filme se pretender universal no enredo (trazendo acertadamente nômades da vida real à cena), Zhao centraliza em Fern, e com sucesso, o microcosmo dos andantes contemporâneos dos EUA. Sua câmera é observadora do trivial e, apesar da realidade desalentadora, capta beleza em basicamente todas as passagens. Lindo! (IG: @filmaccro)

    Matheus Castelo Branco | Em 27 de Março de 2021 | NOTA: 9.5
  • As belíssimas imagens, a poesia visual e Frances McDormand seguram a barra bem, mas o filme se estende demais na própria estética e acaba se tornando um exercício de paciência.

    João Vitor G. Barbosa | Em 21 de Março de 2021 | NOTA: 6.0
  • Um retrato íntimo, honesto e sensível sobre pessoas em busca de um propósito, sentido ou pertencimento. Chloe Zhao mostra notável habilidade na condução de uma narrativa aparentemente simples, mas de muita força e significado. E Frances MacDormand entrega mais uma grande atuação, humana e introspectiva, trazendo muita verdade à sua personagem.

    Luiz F. Vila Nova | Em 08 de Março de 2021 | NOTA: 9.0
  • Quase um Natureza Selvagem da condição sócio-econômica lado B americano sem frases de efeitos soltas ao léu. O clima de frieza e solidão toma conta e por mais que um ou outro diálogo tenha um tom de exposição acima da conta é um filme bastante honesto em seu painel ainda que eu tenha por mim que quando entendemos que o isolamento de Fern tem um cunho pessoal muito forte o panorama sócio-econômico traçado perca completo sentido ( ou quase).

    Eliezer Lugarini | Em 08 de Março de 2021 | NOTA: 7.0
  • Uma jornada tão íntima soa distante pela maior parte da duração, com a protagonista servindo de mera espectadora de um ambiente real até que sua história se revela para mudar de foco. Algumas cenas parecem desnecessárias e a trama anda facilmente com a inclusão de um diálogo expositivo aqui e ali. Há relevância no olhar, mas a mensagem é dispersa.

    Guilherme Algon | Em 05 de Março de 2021 | NOTA: 6.5
  • Robusto na concepção, coloca solidão e liberdade lado a lado, quando as duas normalmente são vistas como termos paradoxais. O que atrapalha é o tom realmente quase gélido da história e a falta de conexão com os personagens porque são muito efêmeros (talvez seja até uma metáfora da própria vida, mas não caiu bem). A introspecção da personagem principal me lembrou "Five Easy Pieces".

    Lucas Santos | Em 04 de Março de 2021 | NOTA: 5.0
  • Chloé Zhao nos traz uma reflexão belíssima sobre o pertencimento, o luto, a solidão e a liberdade, em mais uma atuação brilhante de Frances McDormand. A escolha de uma narrativa fria para acompanhar uma jornada tão íntima, no entanto, acaba por gerar um distanciamento do espectador em relação à personagem. Ainda assim, um belo filme!

    Thaís Lobo | Em 28 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 8.0
  • Aqui, Zhao propõe uma experiência de confinar o espectador junto à solidão/liberdade de Fern. Em nome da casualidade da vida, ela se concentra no dia a dia, na trivialidade das ações na esfera privada e profissional, além de enquadrar belas e vastas paisagens, por onde McDormand, em uma atuação magnífica, vagueia com um misto de tristeza, introspecção e vontade de conhecer. As relações de trabalho e a morte servem como moldura para pensar a perda e a possibilidade de uma nova existência.

    Victor Tanaka | Em 28 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 9.0
  • McDormand traz todo o peso e a leveza de uma vida inteira em seu olhar e Zhao nos faz acompanhá-la de perto nessa trajetória pelo coração da América até o fundo da alma de Fern, delineada por cada um dos seus encontros estrada afora. O tom documental misturado à linha mestra fictícia torna o material ainda mais especial. Nomadland nasce como um dos exemplares mais emblemáticos do gênero roadmovie, já que se guia pela terna e potente pulsão de sempre seguir em frente.

    Augusto Barbosa | Em 24 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Em um Estados Unidos profundo, se juntam o colapso capitalista, tragédia previdenciária, luto, preconceitos e estilos de vida para reflexões sobre a trajetória da vida em si.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 23 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 8.0
  • I'll See You Down the Road

    Chrysthian Chrisley | Em 16 de Fevereiro de 2021 | NOTA: 9.5
  • Chloé zhao mostra um controle absurdo da narrativa e uma técnica apurada, que trabalha em prol da história, visualmente deslumbrante, com uma Francis inspirada, nomadland se faz brilhante em. Misturar o tom documental com um visual etéreo e polido, mostrando a beleza de um país decadente, a sensibilidade dos relatos, do texto, e o poder de suas imagens fazem desse filme uma pérola, em um ano tão difícil, magistral!!!!

    Matheus lack | Em 27 de Janeiro de 2021 | NOTA: 9.5
  • O constante deslocamento (e descolamento) de Fern ilustra uma classe de cidadãos a quem o governo dos EUA deve muito. Nas suas andanças e trocas de emprego, ela acaba sendo transeunte da própria vida, e os laços com as pessoas ao redor jamais se estreitam. Como efeito colateral, a narrativa se torna um tanto fria, ainda que a atuação de McDormand seja um espetáculo, bem diversa do que já apresentou.

    Patrick Corrêa | Em 26 de Janeiro de 2021 | NOTA: 7.0
  • Exemplo de filme minimalista, poucos diálogos, fotografia contemplativa, que não é sofrível de assistir (tipo são os da Kelly Reichardt), pelo contrário, não se consegue desgrudar. McDormand é gigante.

    Thiago Fernando Fasolo Bones | Em 15 de Janeiro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Valorizando sua situação ao invés de lamentá-la, Fern(McDormand) é um retrato de uma classe que o governo ignorou. Depois de uma vida de trabalho por uma aposentadoria insustentável, ela aproveita a mobilidade de sua casa pra fazer cada camping seu quintal, e seus vizinhos seus melhores amigos e parceiros. Tem o privilégio de ter um contato tão próximo com a natureza, momentos nos quais observa e organiza seus pensamentos. A cada novo destino, reforça seu orgulho com a liberdade que possui.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 11 de Janeiro de 2021 | NOTA: 8.5
  • Uma jornada de descoberta, uma vida vivida em seus próprios termos - convencionais ou não - esta história é panorâmica e íntima.

    Lucas Reis | Em 07 de Janeiro de 2021 | NOTA: 9.5
  • Fala sobre vários assuntos relevantes sem um passar por cima do outro, ou acabar tirando o protagonismo do filme na jornada da personagem. Com muito coração sobre as pessoas, nossas relações, natureza, família, amizade. Toda uma gama que nos fazem se perder, se procurar e se encontrar novamente e, mais ainda, sobre a coragem de tentar. A fuga do melodrama e falta de conclusão fácil sobre tudo isso é só mais uma afirmativa do circulo da vida e de seus caminhos.

    Leo | Em 04 de Janeiro de 2021 | NOTA: 9.0