- Direção
- Roteiro:
- Kemp Powers
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 114 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (12)
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Tecnicamente é um filme muito bom. Figurino, fotografia, montagem e tudo mais é tudo muito bom. Demora um pouco pra engrenar, mas depois engrena de uma vez. O quarteto de ótimos atores junto com um roteiro muito bom são o grande destaque. Longe de ser perfeito mas é um ótimo filme. Muito curioso pros próximos projetos na direção da Regina King.
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Os relatos deste filme são baseados em fevereiro de 1964. Sam Cooke foi morto a tiros em 11 de dezembro de 1964 em um incidente bizarro em um motel.
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Nasce um clássico.
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Não gosto muito dessas obras suposições de como teria sido se tivesse acontecido, mas o tipo de filme necessário, para nunca nos esquecermos do quão maligno podemos ser, um filme pesado, racismo dói, nos pequenos comentários infelizes, nos atos, nos olhares, mas o debate/embate de Malcolm X vs Sam Cooke valeu muito, foi reflexivo, sobre o sucesso e investimento, agradar aos brancos ou obter lucro através deles, emblemático, excelente produção do que talvez tenha sido aquela noite ilustre… Lindo.
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Inevitavelmente comparável a "Voz Suprema do Blues" de mesmo ano. Filme com um ambiente só, carregado por diálogos do início ao fim e com a temática do preconceito racial Ambos excelentes. Vi mais força no outro pelas atuações de Boseman e Viola. Mas esse em nada deixa a desejar. Prende do início ao fim. Talvez até com melhor ritmo.
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A direção inspirada de Regina King, o texto inteligente de Kemp Powers e o ótimo elenco (com destaque para Leslie Odom Jr) se unem para entregar um potente ensaio sobre a questão racial acalorada que ocorria nos Estados Unidos nos anos 60, através do encontro de quatro importantes e distintas personalidades que marcaram aquele período. Filmaço.
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O texto é inspiradíssimo e passeia por inúmeras vertentes de discussão, em que o jogo de cena entre os personagens espelha e aprofunda suas personalidades, ao mesmo tempo que demarca o simbolismo de cada ícone perante seus discursos. Racismo e militância em um debate acalorado, bem decupado e que traz cinema a uma verve teatral.
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Tem bons momentos e excelentes diálogos (o arco de "The Times They Are a-Changin'" é fenomenal), mas não chega a empolgar. Um bom filme, com boas atuações e direção segura de Regina King.
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De diálogos fortes e reflexivos, seu maior mérito é se manter interessante até o fim.
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Em um filme focado na interação entre 4 personagens é preciso muito carisma e uma dinâmica interessante entre eles, fatores que deixam a desejar aqui. Chega a incomodar o jeito que o filme tenta forçar um destaque pro Cassius Clay, sendo ele o personagem mais irritante e sem carisma. Apesar de seus defeitos, há boas discussões trazidas principalmente por Malcolm X e Sam Cooke, mas nada que torne o filme memorável.
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Um revisionismo com muito pedantismo e didatismo, e de certa forma artificializado. A ideia pra uma peça deve ser boa de ver, mas no cinema, sobrou boa intenção e faltou coesão.
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Lembrei um pouco de 2 papas. Bons diálogos, personagens bem construídos por seus respectivos atores e uma direção inspirada, conseguem prender o espectador em uma narrativa sem grandes acontecimentos. É claro que precisa ter um mínimo de interesse na temática, a força está na palavra e no significado deste encontro. Um dos principais candidatos a melhor roteiro adaptado no Oscar.