Lupas (10)

Um exercício de estilo que funcionou perfeitamente comigo, mantendo o clima claustrofóbico. Por mais que algumas perguntas continuem, e tendo o romance quase suplantado a óbvia tensão da situação , que deveria centrar-se na luta pela sobrevivência, o argumento é interessante demais.

Engendrada de modo convincente e coerente, a trama prende - trocadilho irresistível -, e Laurent faz por onde manter a atenção. A surpresa da reta final está longe de irritar como a que Aja preparara anos antes em sua passagem pelo terror.

um pastiche competente de diversos subgêneros de sci-fis (Encontro com Rama, Contágio, O Sexto Dia e uma pitada de Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças) sem uma alma própria e menos claustrofóbico do que se imaginaria. a cena final é infeliz, quebrando toda a aura de incerteza sobre o destino de Liz

Te prende com a premissa e o desenvolvimento, cheio de perguntas e mistérios, além do clima sufocante e dinâmico, onde estamos passo a passo com a protagonista e sua angústia de não lembrar e embarcamos na experiência, a partir do terceiro ato, quando as perguntas são respondidas e as soluções parecem mirabolantes se perde o envolvimento e nos desconctamos, ainda assim um bom filme!

Uma obra minimalista e claustrofóbica de roteiro inteligente, que sempre ia subvertendo minhas expectativas e que ainda flerta como pano de fundo com uma discussão sobre identidade e natureza humana. Foi melhor do que eu esperava

É um suspense mais dedicado a divertir com as reviravoltas do que realmente instigar ou se achar inteligente. Pelo menos é o que dá para sentir. Com ritmo, fazendo bom uso do espaço limitado, inventivo tecnicamente e com Laurent dando valor a seu protagonismo.

- 201º filme de 2.021! Visto no dia 24/05 (o 28º filme do ano visto na Netflix)... - Bom... - Um bom filme e uma boa produção no geral, claustrofóbico e tenso do início ao fim, com uma boa atuação da belíssima Mélanie Laurent! Mas podia ser um pouco menor, pois acaba sendo cansativo pelo fato de ter apenas uma personagem em um único ambiente! Não é um filme memorável, mas vale uma sessão (só uma)...

Esse tipo de filme na maioria das vezes só serve como objeto de desafio, mas não deixa de ser uma boa forma de mostrar controle narrativo e algo que o Aja aprendeu com a escola do Cinema Extremo Francês foi exatamente isso.

Claustrofóbico… Lembou me o maravilhoso "Enterrado Vivo", uma versão moderna, utópica, tecnológica e menos dramática, talvez pela modernização excessiva não tenhamos empatia suficiente, como foi no "Enterrados"... Um atentando terrorista soa mais plausível que experiências com criogenia, mesmo que isso já seja uma realidade… Mas não deixa de ser angustiante, compenetrante, principalmente a segunda metade onde a ficção científica e a dramaticidade externalizam com mais intensidade…

Se tiver aicmofobia, não veja.