
- Direção
- Adam McKay
- Roteiro:
- Adam McKay (história e roteiro), David Sirota (história)
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 09/12/2021
- Duração:
- 145 minutos
- Prêmios:
- 94º Oscar - 2022, 79º Globo de Ouro - 2022
Lupas (37)
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O elenco é o grande acerto. Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence estão excelentes. E ainda tem Meryl Streep, Jonah Hill, Mark Rylance, Cate Blanchett, dentre vários outros com atuações muito boas.Tecnicamente tem muitos acertos. A montagem mais uma vez é ótima. Em alguns momentos é um pouco cansativo, mas não achei muito longo como muita gente achou. Destaco também a ótima trilha de Nicholas Britell. Não Olhe Para Cima é um ótimo filme, ainda que tenha alguns defeitos. Recomendado.
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Que história estranha (e tristemente) familiar.
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Tem que assistir sem ficar comparando com a "realidade". Se é uma representação fiel dos tempos atuais ou se é exagerado, se puxa sardinha de um "lado"... Nada disso é central aqui! É muito melhor aproveitado visto como um filme comédia maluca, de sacadas hilárias e cenas absurdas. É bom cinema mesmo.
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Um código QR aparece na tela um pouco além do meio do filme. Se escaneado, o link abre um vídeo do Youtube chamado "Ariana Grande & Kid Cudi - Just Look Up (Full Performance Video) - Don't Look Up - Netflix".
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Se o comentário é sobre um retorno de um "neocientificismo" que habita nossa sociedade, para que ficar trazendo figuras como as de Ariana Grande na jogada? Isso só distrai do real problema e cria gordura para desenvolvimento de uma trama cujo potencial jamais parece eclodir.
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Tão bizarro, absurdo, exagerado e egocêntrico que parece irreal, entretanto tão real e contemporânea como, infelizmente, a realidade, absurda uma crítica necessária, o nosso Cometa tá chegando e a gente nem sabe, merecia bem mais do que "Ataque dos Cães", que final apocalíptico maravilhoso, belas imagens aleatórias...
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A tal "mensagem" pode até ser necessária, mas aqui, se mostra forçada e óbvia (talvez propositalmente). Como comédia não funciona em momento algum. O elenco de peso (exceto o sempre horrível Chalamet), tira leite de pedra. Tinha potencial pra muito, muito mais.
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Dos filmes recentes que vi, este é o que melhor retrata, de maneira abrangente, tudo o que temos passado nos últimos cinco anos, que se resume à burrice correndo solta.
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Sejamos honestos, por maior que seja o apelo comercial e a falta de sensibilidade com o tema central, haja coragem pra se falar sobre tudo isso de maneira escancarada e ainda alfinetar os disseminadores do negacionismo.
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Dá gosto de ver um cinema que dialoga lindamente com o espírito de seu tempo. Espalhafatoso porém necessário para compor sua tragicomédia que logicamente não irá agradar muito os alvos do escárnio
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O efeito especular é tão potente que, em vez de engraçada, toda a trama envolvendo a emergência de uma ameaça global se torna enervante. São tipos muito parecidos com a realidade, sem resvalar na caricatura. Alguns, porém, são dispensáveis, com os papéis de Rylance e Chalamet, sem falar na queda do ritmo por uns vinte minutos após a metade.
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Filme necessário e inteligente. Além do obvio há necessidade de ver entre linhas para entender ainda mais as criticas sociais.
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Tem um conceito interessante e detalhes fáceis de reconhecer na realidade atual - como as insuportáveis franjinhas progressistas com bastante piercing e choro ou o vício geral de estar no celular o tempo inteiro. Mas é chato pra cacete várias vezes. Adam McKay é de doer - humor escrachado fora de lugar, incoerência, inserções estúpidas na tela. É um evidente arrogante, na verdade muito limitado. Quando começa a bater no título, se perde demais, a lógica cai como um cometa.
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Ganhou um status popular pela urgência do momento atual e a facilidade do streaming gerando discussões apaixonadas que não condiz com sua qualidade apenas comum, mas ainda que seja uma crítica social bastante clara e divertidinha, se mostra de certa importância devido aos idiotas de plantão que se espalham pelo mundo e isso é bom no final das contas.
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A galera ficou emocionada mesmo com esse filme. Calma...
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Tem uma necessidade cansativa e irritante de, a cada segundo, dar shade e lacrar, com suas *observações ácidas* sobre o mundo contemporâneo. A pertinência dos temas não supera os seus problemas de forma.
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Me parece que sua observação inegavelmente faz jus a realidade que vivemos , tanto no que concerne a polarização política quanto na desordem de entendimento do ser humano em viver em sociedade. Alguns momentos são ótimos enquanto na grande maioria o tom de chacota dá uma diminuída em algo que poderia ser muito maior. Ainda sim bastante relevante e sagaz.
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Com um grandioso elenco e ótimas atuações, o filme é uma crítica e um alerta fundamental, sobretudo em relação ao perigo do negacionismo. Uma sátira sobre como interesses econômicos e políticos transformam as pessoas e vem transformando a humanidade.
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um The Office do fim da humanidade com cortes mais rápidos e sem os zooms dentro da cena
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A filme mais afetado de McKay, isso porque o argumento é de um primor, cujo desenvolvimento sabota a expectativa. O elenco, por exemplo, ao mesmo tempo que é sensacional, parece estar num piloto automatico. É o triunfo dos meios de comunicação de massa, mais do que propriamente do negacionismo.